Qual o balanço que faz dos primeiros 100 dias do governo?
O balanço é positivo, pois o governo AD, embora com uma frágil maioria parlamentar, demonstrou capacidade para cumprir várias promessas eleitorais relevantes em poucos meses – ao contrário do anterior governo de maioria absoluta do PS, envolvido em sucessivos casos –, mas há espaço para melhoria, nomeadamente nos pacotes económico, jovem e anticorrupção.
Todas as atenções estão agora centradas em outubro, mês em que o governo viverá o primeiro teste de fogo ao entregar o OE2025. Quem deve garantir as condições para a sua aprovação, o Governo ou o PS?
A iniciativa de diálogo tem de ser do governo, que apresenta a proposta de orçamento, mas a responsabilidade pela aprovação do orçamento é repartida com toda a oposição, não apenas com o PS, embora se perceba que seja a primeira escolha para negociar, por ser o principal partido da oposição.
Como vê aqui o facto de algumas medidas que o PS apontou como linhas vermelhas, como a redução do IRC e o IRS Jovem, ficarem fora do Orçamento?
Inicialmente, considerei negativa essa decisão, por poder inviabilizar a discussão e a procura de consensos entre AD e PS nessas medidas – que considero estruturantes para o futuro do país, exigindo continuidade no tempo para serem efetivas na retenção e atração de investimento e de capital humano –, mas os sinais mais recentes são positivos, com o governo AD e o PS abertos a negociar.
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