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“Séria negligência”. Marques Mendes reafirma que 2,7 mil milhões do PRR vão ficar retidos em Bruxelas

Em comunicado, Marques Mendes reafirma que o que disse “é totalmente verdade” e a prova “é que o Governo nem sequer apresentou à Comissão Europeia o respetivo pedido de pagamento”. Refere o comentador que o Governo “sabendo que ia entrar em gestão, devia ter antecipado a aprovação dos diplomas que eram obrigatórios para garantir aquele pagamento”.
25 Março 2024, 15h25

O ex-presidente do PSD e comentador da SIC, Luís Marques Mendes, confirmou esta segunda-feira que a verba referente à quinta tranche do Plano de Recuperação e Resiliência, no valor de 2,7 mil milhões de euros, vai mesmo ficar retida em Bruxelas, apesar do desmentido por parte do Governo.

O Governo de António Costa repudiou, esta madrugada, as “acusações falsas” de Luís Marques Mendes sobre o PRR, nomeadamente “a de que Bruxelas retém pagamentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), bem como as acusações de negligência da sua ação e até quanto ao conteúdo das propostas que comentou”.

No seu habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes revelou que “Bruxelas vai reter um pagamento do PRR de 2,775 mil milhões de euros”. A razão, segundo o ex-presidente do PSD? “Porque o Governo não aprovou a tempo e horas três decretos-lei a que se tinha obrigado: um de concentração das secretarias gerais de todos os Ministérios; outro de fusão dos gabinetes de planeamento dos Ministérios; o terceiro de reforço jurídico da Administração Pública”.

Em comunicado, Marques Mendes reafirma que o que disse “é totalmente verdade” e a prova “é que o Governo nem sequer apresentou à Comissão Europeia o respetivo pedido de pagamento”. Refere o comentador que o Governo “sabendo que ia entrar em gestão, devia ter antecipado a aprovação dos diplomas que eram obrigatórios para garantir aquele pagamento”.

Destacou o comentador da SIC em comunicado, fazendo contas ao “timing” da dissolução do Parlamento, que “houve tempo bastante para aprovar o que se sabia ser indispensável para não haver atrasos nos pagamentos” acusando mesmo o Executivo de “séria negligência”.

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