As obras previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) correm o risco de não estar concluídas até 2026 devido à falta de trabalhadores. O alerta é dado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), através do seu presidente, Manuel Reis Campos, em declarações ao “Diário de Notícias” este domingo.
“Os atrasos na execução do PRR são evidentes, sobretudo na área da habitação, que regista uma taxa financeira de execução de apenas 21%”, refere, dando conta de que o excesso de burocracia é outro dos problemas que “atrasa significativamente os processos de planeamento, aprovação e execução dos projetos”.
O presidente da AICCOPN salienta que é preciso mitigar os constrangimentos das empresas na contratação de trabalhadores para acelerar a construção e reabilitação de casas.
Por outro lado, pede também ao Governo uma ação imediata para desburocratizar, simplificar e acelerar todos os procedimentos associados à contratação pública, promovendo o ajuste dos valores-base dos concursos à realidade do mercado, bem como “reforçar tecnicamente as entidades responsáveis para permitir o avanço das obras”.
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