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Signal: o lugar certo para combinar jantares e ataques militares

Não penso muito nisso”, disse o editor-chefe da revista Atlantic, Jeffrey Goldberg, depois de ter sido o protagonista de um estranho caso que o levou a fazer parte, sem pedido prévio, de um grupo fechado da plataforma Signal, composto pelas mais altas personalidades da defesa e segurança da administração norte-americana.
29 Março 2025, 12h00

Goldberg respondeu assim a uma pergunta que lhe foi feira pela jornalista responsável de um podcast do jornal ‘The New York Times’: “porque é que acha que foi cair no meio dessa história?” As hipóteses são todas obscuras: uma ‘ratoeira’ para um jornalista engajado com a esquerda? Uma forma de passar uma mensagem a Trump por interposta pessoa? Uma maneira de dar a entender que o longo braço da administração chega onde quer? Uma resposta mais prosaica mas inverosímil é que foi um acaso antecedido por uma distração de um dos administradores do grupo.

Para todos os efeitos, e uma vez que estava em causa a organização de um ataque militar aos houthis que controla o Iémen, as consequências do caso são claras – como tem tentado enfatizar o Partido Democrata a partir dos seus congressistas da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano: há uma quebra grave da segurança interna. E também um esquecimento grosseiro, para dizerem o mínimo, dos protocolos de segurança em termos de comunicações.

É que o grupo era formado pelas seguintes personalidades: o vice-presidente JD Vance, o secretário de Defesa Pete Hegseth, o secretário de Estado Marco Rubio, a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, o secretário do Tesouro Scott Bessent, o diretor da CIA John Ratcliffe, e o enviado de Trump para o Oriente Médio e Ucrânia, Steve Witkoff.

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