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Sindicato acusa Caixa Geral de Depósitos de “destruir diálogo e paz social”

“A postura de total intransigência e irredutibilidade desta aministração da CGD, que vai muito além daquela a que todos assistimos no âmbito da negociação da tabela salarial para 2024, tem levado o STEC a recorrer intensamente aos tribunais e à ACT”, referiu a estrutura sindical.
23 Julho 2024, 10h44

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) acusou a administração do banco público de “estar fechada na sua redoma” e de gerir a empresa “ignorando e desprezando” o diálogo e a paz social.

“A postura de total intransigência e irredutibilidade desta Administração, que vai muito além daquela a que todos assistimos no âmbito da negociação da tabela salarial para 2024, tem levado o STEC a recorrer intensamente aos tribunais e à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), em matérias diversas e fundamentais para os trabalhadores”, referiu a estrutura sindical.

O sindicato elenca seis ocasiões em que recorreu aos tribunais devido à contabilização dos quatro anos de carreira, dias de nojo, pela igualdade de tratamento no pagamento do apoio extraordinário, inscrição de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) nos serviços sociais, atualização e pagamento de subsídio integrante da remuneração, e informação sobre outsourcing.

A isto junta-se mais seis queixas à ACT devido a não pagamento do trabalho extraordinário, registo de ponto eletrónico, violação do direito à proteção de dados pessoais, pagamento de despesas em teletrabalho, pagamento de despesas nas transferências temporárias, discriminação salarial infundada.

O sindicato acusou a administração da CGD de se “autopromover com os lucros exorbitantes” alcançados à custa do trabalho dos seus trabalhadores que, depois, são diariamente “ignorados e desconsiderados, sendo os processos judiciais e as queixas apresentadas à ACT supramencionados provas factuais e indesmentíveis dessa gestão que não valoriza os trabalhadores e destrói o diálogo e a paz social” na empresa.

A estrutura sindical diz que vai “continuar a promover” um “diálogo social efetivo e construtivo”, apelando a que a administração “reveja a sua atuação”, no intuito da CGD poder vir a “ocupar inequivocamente o seu lugar de relevo como exemplo de boas práticas” no tecido empresarial nacional.

O sindicato acrescenta que sempre pugnará pelo “cumprimento dos direitos e garantias dos trabalhadores”.

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