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Sindicato dos Quadros Bancários com manifestação à porta da assembleia do BCP que decide dividendos

Miguel Maya leva hoje à Assembleia Geral do BCP, a distribuição de 30% do lucro em dividendos. Os lucros do banco ascenderam a 856 milhões de euros em 2023, quatro vezes mais do que em 2022
Cristina Bernardo
22 Maio 2024, 12h43

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) organiza uma manifestação à porta da Assembleia Geral do BCP, junto ao Edifício 8, no TagusPark, que se realiza hoje a partir das 14h30, para reivindicar “o aumento salarial justo para os trabalhadores do BCP, ativos e reformados”.

Para o sindicato liderado por Paulo Gonçalves Marcos, a proposta de aumentos de 2,25% das tabelas salariais, pensões de reforma e de sobrevivência, bem como das demais cláusulas com expressão pecuniária, “é inaceitável e inadmissível”.

O SNQTB diz que o BCP mais do que quadruplicou os seus lucros em 2023, tendo um resultado consolidado de 856 milhões euros, e acresce que em 2024 os resultados operacionais serão também positivos.

“Assim, o SNQTB mantém a sua proposta de atualização, devidamente fundamentada e ajustada à realidade do BCP, que passa por um aumento salarial de 5,8% para 2024”, acrescenta.

“Nada impede o BCP de fazer uma proposta de aumentos das tabelas mais consentânea com o seu estatuto, história e posição no sector em Portugal”, diz o sindicato.

“Da nossa parte, sem receios, sem temores, sem desistências típicas de quem desistiu de lutar, vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que os trabalhadores do BCP, ativos e reformados, sejam merecedores dos aumentos que verdadeiramente merecem”, conclui Paulo Gonçalves Marcos, presidente do SNQTB.

O SNQTB participará igualmente na assembleia geral de acionistas do BCP.

O BCP junta esta quarta-feira os seus acionistas, para aprovar as contas e a distribuição de dividendos. Em cima da mesa a distribuição do montante de 257 milhões de euros.

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