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Sindicato dos trabalhadores da Altice leva negociação do ACT à Conciliação (com intermediação da DGERT)

A proposta final da Altice é um salário mínimo 915 euros; o subsídio de refeição passa para 10 euros; haver mais um dia de férias; e 550 movimentos de evolução profissional (progressões e promoções). O que não agrada ao STPT.
Concentração de representantes dos sindicatos que compõem a Frente Sindical (SINTTAV, STPT; SNTCT, STT; Federação dos Engenheiros e SINQUADROS) e a comissão de trabalhadores da Altice Portugal, de protesto pela decisão da Altice Portugal de avançar com um despedimento coletivo
3 Março 2025, 18h08

O STPT – Sindicato dos Trabalhadores da PT  (hoje Altice) decidiu tentar através da Conciliação (com intermediação de elementos da DGERT), melhorar as propostas da Comissão Executiva da Altice Portugal a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para 2025.

O que significa que não estão a chegar a acordo e não concordam com a proposta final da empresa. “Apesar de reconhecermos a necessária adaptação às novas realidades económicas, tecnológicas e regulatórias, o que obriga a Altice Portugal a ‘transformar, recriar e inovar’ se quiser garantir a sua capacidade de enfrentar os desafios do negócio. Sabendo também que o mercado português se tornou altamente competitivo, nomeadamente com a entrada de novos operadores. Consideramos que as propostas dadas como finais, da Comissão Executiva apresentadas aos sindicatos, na passada 6ª feira, dia 28, acabaram por mostrar uma postura autoritária e demasiado intransigente fugindo à negociação colectiva, um direito fundamental dos trabalhadores e um pilar de relações laborais equilibradas”, refere o STPT.

A proposta final da Altice é um salário mínimo 915 euros; o subsídio de refeição passa para 10 euros; haver mais um dia de férias; e 550 movimentos de evolução profissional (progressões e promoções).

“Com a intransigência da sua posição negocial final, principalmente em matéria salarial e pecuniária, a Comissão Executiva demonstrou uma atitude anti negocial impondo unilateralmente as suas condições, desconsiderando as propostas sindicais, na definição dos direitos dos trabalhadores e condições equilibradas de trabalho”, acrescenta o sindicato que lamenta a “postura negocial da Comissão Executiva”.

“Ainda nesta última sessão o STPT apresentou uma proposta global na tentativa de alterar a intransigência da Comissão Executiva, o que não foi de todo possível em matérias de relevância para os trabalhadores” pelo que “resta-nos pois tentar ainda através da Conciliação (com intermediação de elementos da DGERT), melhorar as propostas com o objetivo de tornar possível propor aos nossos associados a subscrição dos resultados finais da negociação do ACT para 2025”.

 

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