[weglot_switcher]

Sindicatos da banca dizem que adesão à greve no BCP e Santander Totta revela “enorme êxito” (com áudio)

Todos os sindicatos do setor bancário convocaram uma greve para esta sexta-feira. Esta alinhamento de sindicatos é inédito e surge numa altura em que está em curso o despedimento coletivo de 210 trabalhadores no Santander Totta e 62 bancários no BCP.
1 Outubro 2021, 13h27

As estruturas sindicais SIB (Sindicato Independente da Banca), SBC (Sindicato dos Bancários do Centro), SinTAF (Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Financeira), SNQTB (Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários), Mais Sindicato e Sindicato dos Bancários do Norte (este com a solidariedade do STEC – Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD) dizem que a adesão à greve desta asexta-feira, decretada “na defesa da manutenção dos postos de trabalho no Banco Comercial Português (BCP) e Banco Santander Totta, foi um enorme êxito”.

“Estes sindicatos saúdam todos os trabalhadores do Banco Santander e do BCP que aderiram a esta greve, bem como todos os participantes nas Concentrações realizadas em Lisboa e no Porto, especialmente os que se deslocaram de vários pontos do país para marcar presença neste momento tão importante”, dizem em comunicado às redações.

Sem avançarem números, os sindicatos dizem na nota que “a adesão à greve demonstra objetivamente a justiça das reivindicações dos bancários e  que os trabalhadores do Banco Santander e BCP se identificam com os motivos que
conduziram à convocação da greve pelos Sindicatos”.

Todos os sindicatos do sector bancário convocaram uma greve para esta sexta-feira. Esta alinhamento de sindicatos é inédito e surge numa altura em que está em curso o despedimento coletivo de 210 trabalhadores no Santander Totta e 62 bancários no BCP. Isto depois de terem já saído através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, 800 trabalhadores no BCP e 1.100 no Banco Santander em Portugal.

“Exigimos assim o fim imediato dos processos de despedimento coletivo em curso no Banco Santander e BCP, que são injustos, injustificados e sem fundamento”, afirmam ao mesmo tempo que acrescentam que exigem “o fim do clima de instabilidade, insegurança e pressão, visando que os trabalhadores aceitem condições de revogação do contrato de trabalho que não desejam e que colocam em causa a própria sustentabilidade financeira dos trabalhadores e seus agregados familiares”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.