O Mais Sindicato, o SBN e o SBC chegaram esta quarta-feira a um acordo de princípio com as Instituições de Crédito subscritoras do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) do Setor Bancário, no âmbito do processo de conciliação instaurado na DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, sobre os aumentos salariais para 2024 e 2025.
“Na reunião realizada na tarde de 27 de novembro, os Sindicatos dos Bancários da UGT e as
Instituições de Crédito (IC) subscritoras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Setor Bancário
concluíram as negociações da revisão salarial, com um acordo de princípio sobre o aumento nas
tabelas e cláusulas de expressão pecuniária não só para o ano corrente, mas também para 2025″, revelam os sindicatos da UGT.
Assim, os salários e pensões de 2025, bem como as cláusulas de expressão pecuniária, terão um
aumento de 2,5%, percentagem acima da inflação prevista, o que proporciona um ganho real.
“O acordo entre as partes, concluído antes do início do ano a que reporta, abrange ainda o
aumento do subsídio de refeição para 11,60 euros e do plafond do crédito à habitação para 250
mil euros”, explicam os sindicatos.
Os Sindicatos da UGT aproveitaram as negociações para 2024 – para as quais recorreram à
conciliação sob a égide da DGERT – para dar um passo à frente e adiantar o processo para 2025,
conseguindo assim que o aumento salarial seja aplicado em janeiro, o que não tem acontecido
nos últimos anos.
As negociações para 2024 foram também concluídas nesta reunião, com um acordo de 3% de aumento nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária, acrescentam.
“Todos os sindicatos do setor formaram uma frente unida com o objetivo de atingir um aumento salarial para 2024 compatível com os lucros dos bancos e o esforço profissional dos trabalhadores para que tais resultados fossem uma realidade”, revelam no comunicado.
“No entanto, e à revelia dos restantes, um dos sindicatos rompeu a união e assinou com a banca
um acordo salarial de 3%. A partir de então, e apesar das diligências dos três Sindicatos da UGT,
não foi possível ultrapassar a intransigência dos bancos”, acrescentam.
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