O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai começar a utilizar ferramentas de “estratificação de risco da população para efeitos de planeamento e governação clínica, permitindo uma maior aproximação dos serviços e programas de saúde às necessidades reais dos utentes”, segundo um comunicado do ministério da Saúde.
Vão ser implementadas duas novas ferramentas, o índice de complexidade dos utentes (ICU), cuja equipa vai ser liderada pela Administração Central do Sistema de Saúde, e uma ferramenta que procede à distribuição dos utentes por grupos de risco ajustado (GRA).
O secretário de Estado da Saúde publicou um despacho onde determina o uso das novas ferramentas e a constituição de uma equipa de projeto responsável pela sua operacionalização, e onde são definidos os pilares estratégicos para o funcionamento destes instrumentos nos diferentes serviços e níveis de gestão do SNS.
Ao aplicar estas ferramentas, o Governo planeia incluir a sua aplicação no planeamento de recursos e no financiamento das entidades prestadoras de cuidados, bem como “a futura utilização na definição de processos assistenciais e de modelos de intervenção clínica ajustados aos vários grupos populacionais”.
Com estas ferramentas, o Governo reitera o seu empenho na “requalificação do SNS, procurando dotar o serviço público de saúde de melhores condições para responder à rápida transformação epidemiológica, demográfica e social no país”.
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