O índice bolsista português, PSI 20, teve esta sexta-feira o seu pior dia do ano ao desvalorizar 2,04%, para 5.160,37 pontos, no fecho da sessão, seguindo a tendência vermelha europeia.
Só a EDP escapou a uma maré vermelha nacional, subindo 0,29%, para 3,43 euros, “impulsionada pela revisão em alta do preço-alvo atribuído pelo Goldman Sachs”, afirma Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium investment banking.
De resto todas as cotadas portuguesas encerraram a sessão no vermelho. A Mota Engil caiu 5,63%, para 2,09 euros. A Sonae SGPS tombou 5,40%, para 0,92 euros e a Pharol depreciou 5,08%, para 0,19 euros.
Já a petrolífera Galp desvalorizou 2,81%, para 13,83 euros.
Os CTT caíram 1.42%, para 2,64 euros depois da notícia do grupo espanhol Correo Express ter optado por adquirir 51% da Rangel Expresso.
“A última sessão da semana foi muito penalizadora para as bolsas europeias. Os valores preliminares sinalizaram uma perda de momentum da atividade na Zona Euro e nos EUA e geraram nervosismo nos investidores, perante o potencial impacto económico que tal possa gerar no 1ºtrimestre. A entrada inesperada em contração da atividade na indústria e nos serviços franceses e um agravamento muito mais acentuado que o previsto da atividade transformadora alemã tiveram rosto visível na queda das yields da dívida soberana germânica para valores negativos pela primeira vez desde 2016”, explica Ramiro Loureiro.
Na Alemanha, o DAX desceu 1,58%, no Reino Unido, o FTSE 100 caiu 2,03%, o francês CAC 40 desvalorizou 2,02%, o holandês AEX depreciou 1,18%. Em Espanha, o IBEX35 desceu 1,73% e o italiano FTSE MIB caiu 1,36%.
A cotação do barril de Brent caiu 1,47%, para 66,39 dólares, enquanto a cotação do crude WTI desceu 1,51%, para 58,47 dólares por barril.
No mercado cambial o euro desvalorizou 0,75%, para 1,12 dólares.
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