O PSI-20 fechou em alta de +0,52% para 4.139,40 pontos, acompanhado a Europa que fechou no verde.
A NOS foi uma das ações que mais se destacou. Com uma valorização de 2,34% para os 3,146 euros por ação, em reação ao acordo coma Vodafone para a partilha de infraestruturas de rede móvel, a nível nacional, que incide sobre ativos atuais e futuros.
Destaque ainda para a valorização de 2,5% da Pharol SGPS; e para a subida de +2,36% da Semapa para 6,95 euros.
O BCP ganhou +1,31% para 0,0774 euros, contagiado pela evolução do setor na Europa, isto apesar de o Goldman Sachs ter reduzido o preço-alvo. Hoje o setor da Banca liderou os ganhos no universo Stoxx600, impulsionado pela reação positiva do Barclays às contas. O lucro do banco britânico Barclays recuou 27%, para 1.306 milhões de libras (1.445 milhões de euros), de janeiro a setembro face ao mesmo período de 2019, foi hoje divulgado. Mas o lucro do Barclays no terceiro trimestre superou as previsões e atinge 611 milhões de libras.
A Galp também registou um ganho de +1,67% para 8,14 euros depois de os analistas contactados pela Bloomberg estimarem lucros, no terceiro trimestre. De acordo com Bloomberg, a Galp Energia deverá ter um lucro de 22,7 milhões de euros, o que compara com o prejuízo de 52 milhões de euros registados no trimestre anterior.
Ao contrário a EDP perdeu 0,32% para os 4,379 euros por ação.
A Corticeira Amorim deslizou -1,94% para 10,12 euros; a Novabase caiu -0,90% para 3,3 euros e os CTT recuaram -0,32% para 4,38 euros.
As bolsas europeias encerram a última sessão da semana no verde, impulsionadas pela opinião de analistas consultados pela Bloomberg de que o BCE pode avançar com novos estímulos económicos ainda este ano, revela o analista de mercados do Millennium investment banking, Ramiro Loureiro.
O EuroStoxx 50 ganhou 0,87% para 3.198,9 pontos; o CAC avançou 1,2% para 4.909,6 pontos; o FTSE 100 registou um ganho de 1,29% para 5.860,3 pontos; o alemão DAX também fechou em alta de 0,82% para 12.645,75 pontos; o italiano FTSE MIB valorizou 1,09% para 19.285,4 pontos e o espanhol IBEX subiu 1,42% para 6.893,4 pontos.
O analista do BCP destaca que na próxima quinta-feira o Banco Central Europeu trará as suas conclusões de política monetária. Hoje o setor da Banca liderou os ganhos no universo Stoxx600. As notas de que o FMI pediu aos reguladores para estenderem os limites às distribuições de dividendos e planos de recompra de ações próprias na Banca acabaram por não afetar o setor, refere o analista.
O FMI pediu a reguladores que estendam limitação de dividendos e share buyback na Banca. O Fundo Monetário Internacional refere que os reguladores devem estender os limites às distribuições de resultados dos bancos para ajudar a proteger o sistema financeiro caso a recuperação económica global se mostre lenta, bem como limitar os planos de recompra de ações próprias.
No plano macroeconómico os dados preliminares na Zona Euro indicaram que a atividade industrial acelerou o ritmo de expansão em outubro, enquanto a terciária agravou a contração. Já nos EUA os serviços puxaram pela expansão da atividade no mesmo mês. O valor preliminar do PMI Serviços apontou para subida do indicador, de 54,6 rara 56 em outubro, quando os analistas esperavam que se mantivesse inalterado. O PMI Indústria passou de 43,2 para 53,3 (estimava-se 53,5).
O euro sobe 0,19% para 1,1840 dólares.
O Brent em Londres tomba 1,81% para 41,69 dólares o barril.
No mercado das bonds, a dívida soberana alemã a 10 anos cai 0,87 pontos base para -0,58%. Cai menos que a dívida portuguesa no mesmo prazo que recua 2,6 pontos base para 0,17%, e que a espanhola que desce 2,87 pontos base para 0,19%. Itália vê os juros caírem 4,5 pontos base para 0,76%.
(corrige referência à Sonae Capital)
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