A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aprovou esta sexta-feira a saída de bolsa da Sonae Capital, na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Efanor, holding da família Azevedo.
A CMVM informou esta sexta-feira que “em reunião do seu Conselho de Administração, realizada em 20 de Novembro de 2020, foi deliberado deferir, com efeitos a esta data, o pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital, SGPS (Sonae Capital), requerido pela Efanor Investimentos SGPS (Efanor)”, pode ler-se no comunicado.
“A presente publicação da decisão da CMVM sobre a perda de qualidade de sociedade aberta da Sonae Capital implica a imediata exclusão da negociação em mercado regulamentado das ações da sociedade e dos valores mobiliários que dão direito à sua subscrição ou aquisição, ficando vedada a sua readmissão pelo prazo de um ano”, refere o mesmo comunicado.
“A Efanor obrigou-se a adquirir as ações detidas pelos restantes acionistas da Sonae Capital, pelo prazo não inferior a 3 (três) meses a contar da presente publicação e ao preço unitário de 0,77 euros (setenta e sete cêntimos) por ação”, refere a nota divulgada no site da CMVM.
A 11 de novembro, a Efanor avançou com pedido para tirar Sonae Capital de bolsa.
A perda de sociedade aberta e consequente saída de bolsa dá-se na sequência da OPA. A Sonae Capital já tinha saído do principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI20, no final de outubro.
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