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Sondagem. PS lidera intenções de voto na Amadora com Suzana Garcia em segundo

Partido Socialista lidera a autarquia há duas décadas, sendo que a atual presidente de câmara, Carla Tavares, concorre para um terceiro mandato. Sondagens apontam para vitória de Carla Tavares na Amadora, em todas as freguesias.
8 Setembro 2021, 11h18

Suzana Garcia, a candidata populista do PSD e CDS (Aliança, MPT e PDR também a apoiam) à Câmara Municipal da Amadora, não deverá conseguir ‘roubar’ a liderança da autarquia ao PS, que tem a maioria no município há 20 anos, de acordo com sondagens da Aximage para o “Diário de Notícias” (DN) e do ISCTE/ICS para o “Expresso”, publicadas esta quarta-feira.

A polémica candidata assumiu, desde o início, que queria fazer “tremer” tanto o concelho da Amadora como todo o “sistema”, mas, de acordo com os dados da Aximage, Suzana Garcia não reúne mais do que 16% das intenções de voto dos eleitores amadorenses. Já a socialista Carla Tavares, atual presidente da autarquia e recandidata pelo PS, acolhe 37% das intenções de votos, ganhando em todas as freguesias da Amadora, em ambos os sexos e nos diferentes grupos etários. António Borges, da CDU,  tem 5%, José Dias, do Chega, 2%, e Carlos Macedo, do PAN, e Deolinda Martins, do BE, ficam-se por 1%, tal como as intenções de votar nulo, em branco ou em outros candidatos. A percentagem de indecisos ascende a 36%.

Segundo o DN, a sondagem prevê que, feita a sua distribuição proporcional dos indecisos, o resultado da candidata socialista alcance os 50%, enquanto Suzana Garcia fica-se pelos 22%.

Já a sondagem publicada pelo “Expresso” é mais animadora para a candidata do PSD/CDS-PP, apontando um potencial de voto de 30%, um número superior aos resultados obtidos pela mesma coligação em 2017 e 2013 (pouco passou dos 18%). Ainda assim, o potencial estimado fica longe do potencial de 41% dos votos que a atual incumbente da Câmara da Amadora regista. De acordo com o “Expresso”, ainda que o resultado possa ficar longe de uma vitória eleitoral, Suzana Garcia poderá provocar uma alteração no equilíbrio de forças políticas no concelho.

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