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S&P em máximos históricos. Otimismo nas negociações entre EUA e China impulsionou Wall Street

No plano macroeconómico, a expectativa do mercado é de que a Reserva Federal norte-americana corte as taxas de juro, uma decisão que deverá ser anunciada depois da reunião de dois dias do banco central norte-americano, que se inicia esta terça-feira. “A expectativa de que a Fed anuncie um corte de juros nos EUA já esta quarta-feira está a sustentar os novos máximos históricos de índices como o S&P 500”, disse Ramiro Loureiro, analista do Millennium bcp.
  • Brendan McDermid / Reuters
28 Outubro 2019, 14h28

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram a primeira sessão desta semana alta impulsionados pelo otimismo em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China.

Momentos após o toque do sino de abertura da sessão  – que começou mais cedo em virtude da mudança da hora na Europa – o S&P 500 chegou aos 3,040.86 pontos depois de valorizar 0,60%, tocando em máximos históricos. O Nasdaq avançavana 0,71%, para 8,301.45 pontos e o industrial Dow Jones ganhava 0,66%, para 27,135.33 pontos.

As negociações comerciais entre as duas maiores potências económicas estão a impulsionar o sentimento do mercado. Na semana passada, um alto-representante norte-americano disse que os dois países estão próximos de um acordo comercial, enquanto os chineses revelaram que os detalhes técnicos sobre partes do acordo estão em fase final.

Ainda no plano macroeconómico, a expectativa do mercado é de que a Reserva Federal norte-americana corte as taxas de juro, uma decisão que deverá ser anunciada depois da reunião de dois dias do banco central norte-americano, que se inicia esta terça-feira. “A expectativa de que a Fed anuncie um corte de juros nos EUA já esta quarta-feira está a sustentar os novos máximos históricos de índices como o S&P 500”, disse Ramiro Loureiro, analista do Millennium bcp.

Os resultados empresariais também têm impulsionado o mercado, uma vez que os resultados já apresentados superaram as expectativas, algo que aconteceu em 78% dos casos. Esta semana, será a vez de dois pesos pesados da tecnologia apresentarem resultados: a Apple e a Alphabet, dona da Google.

Nas empresas, “nota de destaque para o disparo superior a 30% da Tiffany perante o interesse por parte da LVMH”, vincou Ramiro Loureiro. A francesa LVMH, dona das marcas Louis Vuitton e Tag Heuer, entre outros, fez uma oferta pela norte-americana Tiffany de 14,5 mil milhões de dólares, o que corresponde a um preço por ação de 120 dólares.

Também a Microsoft está a ter um desempenho em bolsa positivo, ao subir 2,59% depois de ter ultrapassado a Amazon no concurso para o contrato JEDI com o Pentágono, no valor de dez mil milhões de dólares.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está a cair. Em Londres, o barril de Brent recua 0,52% para 61,70 dólares, enquanto o West Texas Intermediate perde 0,48%, para 56,39 dólares.

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