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Stanford lidera top pelo segundo ano e salário dispara 14 mil dólares

No restrito grupo dos 100 melhores ‘Master of Business Administration’ também se fala português. O The Lisbon MBA, parceria entre a Católica-Lisbo e a Nova SBE é 86.º melhor do mundo.
17 Março 2019, 13h00

Um Master of Business Administration na escola de negócios de Stanford pode garantir 228 mil dólares anuais, mais 14 mil dólares do que a média ponderada do ano passado. O número faz arregalar a vista e mostra o salto salarial ao alcance de quem fizer um MBA na prestigiada escola de negócios da Califórnia. Em 2019, a Stanford Graduate School of Business assume pelo segundo ano consecutivo a liderança do Global Ranking do Financial Times (FT).

No ranking das 100 melhores do mundo também se fala português. O The Lisbon MBA, parceria entre a Católica-Lisbon e a Nova SBE, é o único programa ministrado no país a integrar o restrito clube dos 100 melhores. Em 2019 foi 86.º, o que permite sonhar a quem o faz com 108.872 dólares anuais.

Ex-libris das principais escolas de negócios do mundo, o MBA tem nos EUA a sua maior fonte de carburação. Em 2019, no top 10 das business school apenas três são de fora da América do Norte. Já o ano passado tinha sido assim. Ao bisar no topo do ‘FT’, Stanford reafirma a liderança das “7 magníficas” que dominam os tops mundiais e que, além dela, são: Wharton, Harvard, Booth, Columbia, MIT e Berkeley.

Harvard é a segunda do naipe este ano. Uma recuperação significativa face ao quinto lugar para que foi relegada em 2018. A business school da Universidade de Boston é a segunda a registar mais impacto na folha do ordenado após o MBA, ainda assim uns 13 mil dólares abaixo de Stanford. Segundo os dados do ‘FT’, as escolas da Califórnia e do Massachusetts são, aliás, as duas únicas no mundo onde ter um MBA no curriculum oferece a garantia de ultrapassar os 200 mil dólares anuais.

O INSEAD – Instituto Europeu de Administração de Empresas – é no ranking a primeira escola da Europa e a terceira do mundo. Caiu um lugar face ao ano passado e dois em relação a 2017. Um MBA na escola de Fontainebleau, que tem campi em Singapura e no emirado do Abu Dhabi, garante, segundo os dados do ‘FT’, uns 179 mil dólares de ordenado.

O segundo MBA ministrado na Europa com mais impacto é o da London Business School, sexta no restrito grupo das 10 melhores, com 169 mil dólares. O Reino Unido é um dos principais baluartes deste tipo de programa. Apesar do período de incerteza que se vive desde o referendo de 2016, que ditou a opção pela saída da União Europeia, não se confirmaram os receios de queda drástica no número de candidatos estrangeiros. Por outro lado, a desvalorização da libra tornou os MBAs britânicos mais acessíveis para os candidatos. No geral, é um bom ano para as britânicas. A Saïd Business School da Universidade de Oxford saltou 14 posições, tornando-se 13.ª.

Os primeiros lugares do ranking de 2019 são repartidos pelas mesmas escolas do ano passado, no entanto, verificaram-se várias mudanças de posição. A mais emblemática é, porventura, a protagonizada pela CEIBS. A China Europe International Business School de Xangai atingiu, este ano, pela primeira vez o top 5 do ranking,  no que é a sua melhor posição de sempre  em termos internacionais.

No ranking global 2019 é igualmente de assinalar a presença de três espanholas entre as 31 primeiras do mundo: IESE Business, na 12.ª posição, ESADE Business School, na 21.ª e IE Business School, na 31.ª .

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