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Startup portuguesa Bridge In expande para Espanha

A empresa que presta assessoria a organizações que pretendam internacionalizar o negócio para Portugal pretende estar presente em 31 países até 2028.
7 Maio 2024, 13h21

A startup portuguesa Bridge In, que se dedica a prestar auxílio a empresas internacionais que pretendem expandir o negócio para Portugal, anunciou esta terça-feira a sua própria expansão. Espanha é o destino escolhido para primeiro mercado além-fronteiras da tecnológica, que é uma das dez melhores scale-ups do país.

“A expansão para Espanha irá permitir-nos aumentar a base de clientes, mas também validar a possibilidade de replicar a nossa fórmula de sucesso noutros países, permitindo ainda potenciar oportunidades relacionadas com mercados onde o ecossistema de startups se encontra muito dinâmico”, explicou a vice-presidente de crescimento da Bridge In, em comunicado de imprensa.

Elisa Tarzia diz que o objetivo é “atrair empresas em crescimento para que estabeleçam operações em Portugal, e agora em Espanha, focando também em scale-ups da América Latina que queiram entrar no mercado europeu”.

Fundada em 2020, a startup alega que atraiu mais de 26 milhões de euros de investimento estrangeiro para Portugal. A partir de agora, estes especialistas em internacionalização procurarão fazer o mesmo no país vizinho. Ainda assim, a ambição é maior: estar presente em 31 países até 2028. Nos próximos quatro anos, o plano é entrar em todos os países da União Europeia, da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) e Reino Unido.

A Bridge In – cujo trabalho passa por assessorar empresas na expansão para o território nacional, nomeadamente dando apoio em burocracia, operações, contratação de talento local, legislação ou informação de mercado – tem 48 clientes ativos em cerca de 25 países, perto de 20 trabalhadores e receitas de cinco milhões de euros (2023). O único financiamento que teve foi uma ronda de investimento pré-seed na ordem de 100 mil euros (2020).

Até ao final deste ano, a Bridge In quer também duplicar a equipa para cerca de 40 pessoas, portanto vai contratar para áreas como contabilidade, gestão de recursos humanos, programação, produto e vendas.

O CEO da Bridge In, Pedro Henriques (na fotografia), afirma que a “necessidade de trazer tecnologia para esta área – eminentemente burocrática, mas indispensável na vida das empresas – procura, por um lado, reduzir o peso administrativo para os gestores e, por outro, diminuir as barreiras de entrada de empresas internacionais em Portugal”. É por esse motivo que a empresa está a preparar o lançamento de um novo sistema digital de gestão de salários, pessoas, impostos e questões jurídicas, o “Bridget”.

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