Carlos Tavares, diretor da Stellantis, vai distribuir um bónus de 1,9 mil milhões de euros depois do grupo automobilístico ter atingido um lucro recorde de 18.625 milhões de euros em 2023, um crescimento de 11% face a 2022.
Variáveis como o volume de negócios e o fluxo de caixa foram decisivas na obtenção deste resultado recorde do grupo automobilístico que resultou da fusão da PSA com a Fiat Chysler.
A Stellantis, que está a preparar novos lançamentos para este ano, atingiu um volume de negócios próximo dos 190 mil milhões de euros, mais 6% do que em 2022, tendo vendido mais de seis milhões de viaturas a nível mundial
No final do passado mês de janeiro, num encontro com jornalistas, no Porto, o CEO referiu que a unidade de Mangualde registou este ano um “recorde de produção”, com 84 mil veículos, estando a “trabalhar para várias marcas”, como a Opel, Fiat, Peugeot e Citroën.
Além disso, indicou, em 2024 irá “começar a fabricação dos veículos elétricos em Mangualde”.
Questionado sobre a disponibilidade do grupo em participar em movimentos de consolidação, Carlos Tavares disse que sim. “Estamos preparados para que possa haver uma oportunidade e quando houver temos de ter capacidade financeira”, destacou.
O presidente executivo da Stellantis alertou para os perigos relacionados com os preços dos carros elétricos e da falta de alternativas de mobilidade para a classe média.
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