As autoridades suecas anunciaram esta segunda-feira, que vão reabrir a investigação à alegada violação de que é acusado o fundador da WikiLeaks, Julian Assange, escreve a “Reuters”.
A decisão de reabrir a investigação na Suécia foi anunciada pela vice-diretora da Procuradoria, Eva-Marie Persson, numa conferência de imprensa esta segunda-feira.
A investigação por um alegado crime de violação a uma mulher, em 2010, tinha sido abandonada em 2017. À altura, os investigadores consideraram não ser possível avançar com a investigação pelo facto de Assange continuar asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012. Com a saída de Assange no mês passado e a sua detenção, os suecos reabrem agora a investigação, como tinha pedido o advogado da alegada vítima.
Assange, que nega as acusações, lutou através dos tribunais britânicos para anular a ordem de extradição para a Suécia e a investigação preliminar foi suspensa. Contudo, os seus advogados admitem recear que, caso o fundador da WikiLeaks vá para Estocolmo, as autoridades possam entregá-lo aos Estados Unidos para ser julgado por um dos maiores crimes de divulgação de informações confidenciais da história.
Em 2010, o WikiLeaks divulgou mais de 90.000 documentos confidenciais relacionados com ações militares dos EUA no Afeganistão e cerca de 400.000 documentos secretos sobre a guerra no Iraque. No mesmo ano foram tornados públicos cerca de 250.000 telegramas diplomáticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que embaraçou Washington.
https://jornaleconomico.pt/noticias/fundador-da-wikileaks-rejeita-ser-extraditado-para-os-eua-439570
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