[weglot_switcher]

Synlab Madeira: “Acreditação do IPAC coloca-nos na vanguarda dos serviços laboratoriais”

O Synlab Madeira passou a ter, em outubro, acreditação pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). Em entrevista ao Económico Madeira a diretora técnica do laboratório, Susana Agostinho, referiu que é a primeira unidade de saúde privada na Madeira a ter este tipo de acreditação e que este reconhecimento “exponencia a confiança” de quem procura o laboratório.
26 Dezembro 2024, 07h00

Em outubro, o Synlab Madeira passou a contar com acreditação por parte do Instituto Português de Acreditação (IPAC). Em entrevista ao Económico Madeira, a diretora técnica do laboratório, Susana Agostinho, destacou a exigência que existe para se atingir esta acreditação, referindo que esta é apenas concedida pelo IPAC e consiste num processo “rigoroso e exaustivo” de avaliação, que assegura que todos os procedimentos seguem “requisitos internacionais de qualidade e competência técnica” utilizando para isso, uma norma específica de laboratórios clínicos (NP EN ISO 15 189).

“Com este diploma, a Synlab Madeira encontra-se num patamar de garantia de qualidade que é ímpar na realidade nacional. Num universo de cerca de 250 laboratórios de análises clínicas, apenas quinze tiveram até agora este reconhecimento. Para além deste destaque nacional, a Synlab Madeira é a primeira unidade de saúde privada na Região Autónoma da Madeira com esta acreditação, o que a coloca na vanguarda dos serviços laboratoriais”, refere Susana Agostinho.

A diretora técnica do laboratório refere que a importância desta acreditação pretende-se sobretudo com as alterações de desempenho implementadas e que afetam todo o processo, desde as colheitas até ao boletim analítico.

“Essas alterações são fruto do cumprimento de novas exigências e orientações apenas contempladas nesta norma, mas que são muito importantes para a garantia da qualidade em analises clínicas” explica a responsável pelo Synlab Madeira.

Susana Agostinho refere que o projeto vem no seguimento de um percurso na qualidade há muito iniciado (precisamente há 20 anos), através de uma então “aposta clara na melhoria” da qualidade em análises clínicas, numa “altura em que pouco ou nada” se falava de Sistemas de Gestão da Qualidade na Região Autónoma da Madeira.

A diretora técnica diz que em 2004, através da Certificação pela NP EN ISO 9001, o laboratório deu o “primeiro passo” no compromisso da garantia de qualidade e, desde então, tem sido “um caminho de crescimento da confiança, com consequente impacto” na fidelização dos utentes.

“Esperamos que, com esta atual validação pelo IPAC, possamos continuar a promover o nosso crescimento em números e em credibilidade”, diz Susana Agostinho.

A diretora técnica do Synlab Madeira acrescenta que a partir de agora a missão passa por “manter a aposta no rigor, na inovação e no desenvolvimento contínuo, de forma que este reconhecimento se possa sustentar, sempre pautado pela competência técnica e pela excelência do nosso serviço”.

Questionada sobre que vantagens a acreditação pode trazer ao laboratório Susana Agostinho sublinha que o facto de existir um reconhecimento oficial de competência, “faz naturalmente exponenciar a confiança de quem nos procura e também eleva a motivação e a segurança de quem aqui trabalha, porque percebe que está a aplicar as melhores práticas na sua profissão e que, para além disso, sente que é reconhecido e qualificado, por uma entidade oficial e isenta”.

A responsável do laboratório diz que o investimento num projeto mais exigente de garantia de qualidade vem beneficiar todas estas realidades: utente, prescritor e profissional do laboratório.

Susana Agostinho diz que o laboratório tem como objetivo final “fornecer informação correta e adequada à decisão médica” e refere que todos os médicos que prescrevem estes exames complementares de diagnóstico “esperam que os resultados que fornecemos possam ser úteis e rigorosos” na identificação de alterações do estado de saúde dos utentes.

“Todos os utentes que nos procuram, esperam que o nosso serviço possa ser adequado às suas necessidades, muitas vezes condicionadas pela ansiedade e incerteza de um possível diagnóstico desfavorável”, diz a responsável do laboratório sobre a expetativa dos utentes.

Susana Agostinho acrescenta que todos os profissionais de laboratório, quer utilizem tecnologias de ponta ou recorram a procedimentos técnicos complexos “desejam que o seu trabalho possa ser reconhecido e possa ter impacto na melhoria da qualidade de vida de quem necessita”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.