O ministro das Finanças diz que não se pronuncia sobre fugas de informação e que o processo de entrega dos documentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP foi transparente.
Reagindo à revelação da troca de mensagens entre o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o adjunto Frederico Pinheiro, em que foram combinadas as perguntas e respostas entre o deputado Carlos Pereira e a CEO da TAP na sua audição na CPI, e também às manchetes dos jornais de hoje, Fernando Medina critica as “fugas de informação seletivas”.
“Não me quero pronunciar sobre fugas de informação seletivas entregue à Comissão de Inquérito. Aliás, entregue pelo Governo de forma muito clara, muito aberta, como sempre fizemos desde o início”, referiu Medina à saída da reunião do Eurogrupo.
“Reafirmo só aquilo que sempre disse, desde o início, sobre este processo. A base de toda a fundamentação relativamente à administração da TAP está descrita nos seus factos, na sua argumentação jurídica, na sua qualificação jurídica, no relatório da Inspeção-Geral de Finanças”, sustentou. “É essa a base na qual o Governo tomou a sua decisão e não acrescentarei mais nesse momento sobre isso”, reiterando que vai ser “ouvido no tempo certo na Comissão de Inquérito” e que se vai abster de mais comentários.
O ministro que tutela as Finanças acrescentou ainda que “no entendimento do Governo, o relatório é suficientemente claro e objetivo para justificar a ação que o Governo tomou. Tomámos a decisão com essa consciência clara na defesa do interesse público”.
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