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TAP lucra 203,5 milhões de euros até setembro

A companhia aérea portuguesa deixou os prejuízos em terra e registou um resultado líquido positivo nos nove primeiros meses do ano. Só no terceiro trimestre a transportadora nacional teve um lucro recorde de 180,5 milhões de euros.
24 Outubro 2023, 07h33

A TAP teve um resultado líquido positivo de 203,5 milhões de euros nos nove primeiros meses de ano, tendo melhorado em relação aos prejuízos no mesmo período do ano passado. Só no terceiro trimestre a companhia aérea contabilizou um lucro recorde de 180,5 milhões de euros.

As receitas operacionais fixaram-se em 3,2 mil milhões de euros até setembro, o que correspondeu a um aumento homólogo de 29,7% ou 725 milhões de euros em termos mais quantitativos. Quanto ao EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente (ou ajustado) foi de 752,4 milhões de euros (+47,4%), com uma margem de 24%.

No terceiro trimestre, o número de passageiros transportados aumentou em 5,2%, comparando com os mesmos meses de 2022, para 4,5 milhões de passageiros e foram operados 5,7% mais voos do que entre julho e setembro do ano passado. Face ao nível pré-pandemia, o número de passageiros atingiu 90% e os voos operados 86%.

“Os resultados do terceiro trimestre são encorajadores e validam o foco da organização em executar um bom verão para os nossos passageiros. Estamos a dar sólidos passos para melhorar a robustez das nossas operações e a qualidade do serviço que prestamos aos nossos passageiros, acelerando a recuperação dos dois últimos difíceis anos”, garantiu o presidente executivo da TAP.

Para Luís Rodrigues, “o aumento significativo das receitas, suportado por margens operacionais resilientes e um forte trajeto de desalavancagem, provam a solidez financeira do grupo num contexto desafiante. “Neste caminho contamos com o empenho e dedicação de todos os nossos trabalhadores, de forma a estabelecermos, em conjunto, a TAP como uma referência no sector”, afirma, na mensagem exposta no relatório financeiro.

No entanto, os custos operacionais recorrentes da TAP também aumentaram (1,7% ou 16 milhões de euros) para 982,2 milhões de euros, de acordo com o documento tornado público esta terça-feira, antes da abertura do mercado.

Destaque ainda para o facto de o load factor – número total de passageiro-quilómetros dividido pelo número total de lugar-quilómetros – ter sido de 84,8%, menos 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior e mais 1,9 pontos percentuais quando comparado com 2019. aos níveis pré-crise.

“No final de junho de 2023, a TAP procedeu ao reembolso das obrigações 2019-2023, no valor total de 200 milhões de euros. Verificou-se uma melhoria significativa do rácio dívida financeira líquida/EBITDA a 30 de setembro de 2023, atingindo um nível de 2,4 vezes, assinalando um progresso notável em relação ao rácio de 3,5x registado no final de 2022“, lê-se ainda.

 

Notícia atualizada às 8h01

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