A TAP prevê realizar um terço dos voos no dia da greve geral, 11 de dezembro. A estimativa foi feita hoje pelo presidente-executivo da companhia aérea, a dois dias da greve marcada pela CGTP e UGT.
“Um dia normal nesta altura do ano tem cerca de 250/260 voos (…) eu diria que um terço da operação”, disse hoje Luís Rodrigues em conferência de imprensa em Lisboa.
A TAP permite aos passageiros antecipar ou adiar a viagem até três dias face a 11 de dezembro, isto é, entre 8 a 14 de dezembro, sem custos adicionais, ,através do site, da aplicação ou agências de viagens.
“Estamos preocupados em garantir que a operação que vai ocorrer na quinta-feira e que foi acordada com todos os sindicatos, corra da melhor maneira possível. Não queremos é ter passageiros a chegar ao aeroporto e descobrir que o seu voo não está lá”, acrescentou.
E adiantou que a maioria das pessoas contactadas aceitaram alterar o voo. “Na generalidade, não lhes faz muita diferença se vão um dia antes ou dia depois. Querem é ir, e é isso que nós tentamos assegurar”.
O gestor deixou elogios às equipas de serviço ao cliente, considerando que “fizeram um trabalho fantástico de contactar todos os clientes possíveis que voavam no dia 11” a propor-lhes a “alteração do seu voo para antes ou para depois, de modo a minimizar os impactos de uma greve que ninguém quer, mas que é o que é”.
Luís Rodrigues rejeitou avançar com estimativas de custos: “essa contabilidade não está feita, nem estou preocupado com isso agora”.
Os serviços mínimos estipulados preveem que a TAP realize realize três voos de ida e volta para os Açores, dois para a Madeira e um voo de ida e volta para cada um dos seguintes destinos: Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Para o Brasil, vai operar três voos de ida e volta e dois para os Estados Unidos.
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