O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo energia e produtos alimentares não transformados) registou uma variação homóloga de 0,5%, valor idêntico ao registado em Junho de 2018.
Para essa variação contribuíram positivamente e de forma significativa as classes dos transportes (+8,2%), das rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (+3,6%), dos Hotéis, restaurantes, cafés e similares (+2,6%), do ensino (+2,5%), dos bens e serviços diversos (+2,2%) e da saúde (+2,0%).
O Instituto Nacional de Estatística indicou por outro lado que a variação negativa foi apenas observada na classe dos vestuários e calçados (-0,2%).
Em relação à variação mensal a taxa de foi 0,4% (0,6% no mês anterior e 0,0% em julho de 2017), valor inferior ao registado no mês anterior em 0,2 p.p.
Para tal contribuíram as classes dos transportes (+1,3%), do lazer, recreação e cultura (+0,9%), dos acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (+0,7%), dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,6%) e das comunicações (+0,4%).
Por outro lado, as variações mensais negativas foram observadas nas classes dos bens e serviços diversos (-0,1%) e dos vestuários e calçados (-0,9%).
O documento mostra ainda que as principais subidas de preços registadas pelo IPC aconteceram nos subgrupos de transporte aéreos de passageiros, dos produtos hortícolas, incluindo batatas e outros tubérculos e peixe.
Por conseguinte as principais descidas de preços ocorreram nos subgrupos dos combustíveis líquidos, artigos de joalharia, bijuteria e relojoaria, limpeza reparação e aluguer de vestuário.
A nível regional, registaram-se variações mensais positivas (em todos os centros), sendo 0,5% em São Vicente, 0,4% em Santiago e 0,2% em Santo Antão.
A taxa de variação média dos últimos doze meses fixou-se em 1,1%, valor idêntico ao registado no mês anterior.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com