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Taxa implícita de crédito à habitação cai em maio pelo quarto mês consecutivo

Em relação à prestação média, o INE indica que a mesma se fixou em 404 euros, o mesmo valor de abril de 2024 e mais 52 euros do que o valor registado em maio de 2023, o que traduz uma variação mensal nula (contra uma variação de 0,2% no mês anterior).
19 Junho 2024, 12h20

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu pelo quarto mês consecutivo, para 4,556% em maio, menos 5,0 pontos base face a abril (4,606%), anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num comunicado hoje divulgado, o INE adianta que, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo sétimo mês, passando de 3,910% em abril para 3,845% em maio.

Em relação à prestação média, o INE indica que a mesma se fixou em 404 euros, o mesmo valor de abril de 2024 e mais 52 euros do que o valor registado em maio de 2023, o que traduz uma variação mensal nula (contra uma variação de 0,2% no mês anterior).

No último mês, a parcela relativa a juros representou 61% da prestação média, contra 51% em maio de 2023.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu oito euros face ao mês anterior, para 603 euros em maio, o que corresponde a um aumento de 2,0% face ao mesmo mês do ano anterior.

O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 347 euros, para 65.924 euros, afirma o INE.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização), segundo o INE.

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