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Taxas de juro. Suíça surpreende mercados mas Suécia e Noruega mantêm subidas

Apesar da pausa helvética, os responsáveis do banco central deixaram a porta aberta para novas subidas. Suecos e noruegueses subiram as taxas com 25 pontos base e deixam a possibilidade de voltar a fazê-lo nas próximas reuniões.
bolsa mercados
21 Setembro 2023, 10h23

Nas várias decisões relativamente às subidas das taxas de juro, só a Suíça surpreendeu ao decidir pela pausa com Suécia e Noruega a alinharem pela subida que os analistas antecipavam.

Assim, o Banco Nacional da Suíça (BNS) foi a entidade que mais surpreendeu os analistas que davam como certa uma subida das taxas que neste momento situam-se em 1,75%. Apesar da pausa helvética, os responsáveis do banco central deixaram a porta aberta para novas subidas.

“Não esperamos novas subidas das taxas porque prevemos que a inflação desça no próximo ano. Consequentemente, acreditamos que o BNS possa começar a cortar nas taxas de juro no próximo ano”, avançaram os analistas da Capital Economics.

Suécia e Noruega voltam a subir as taxas

O Riksbank, o banco central sueco, subiu as taxas em 0,25 pontos base para 4%, o valor mais alto desde 2008. “A subida das taxas e a descida dos preços da energia contribuíram para que a inflação comece a descer. A evolução está a acontecer da forma como prevemos mas a pressão inflacionista na economia sueca ainda é demasiado alta”, destacam os analistas da Capital Economics em comunicado. “Tudo aponta para que as taxas se mantenham acima de 4% pelo menos até ao terceiro trimestre de 2025.

O Norges Bank também procedeu a uma subida das taxas de juro em 25 pontos base mas neste caso para fixar a taxa de juro em 4,25%, tal como foi antecipado pelos mercados. No entanto, as novas orientações que parecem estar a determinar este rumo parecem ser um pouco mais agressivas do que o previsto. “Pensávamos que esta seria a última subida, mas o comunicado afirma que é provável que aconteça uma subida adicional das taxas de juro, muito provavelmente em dezembro”, explica a Capital Economics.

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