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Tecnologia espacial: Marte ‘na mão’ da cortiça nacional

Boa parte do sucesso na futura análise do solo de Marte dependerá do êxito da tecnologia portuguesa que produz os compósitos de cortiça utilizados para revestir a cápsula de reentrada na Terra.
28 Fevereiro 2021, 15h00

A cortiça portuguesa chegou a Marte e Paulo Chaves explica porquê. Trata-se do engenheiro do grupo ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade que geriu o mais recente projeto português de alta tecnologia espacial, desenvolvido no âmbito das três missões integradas na exploração em curso no solo de Marte – onde o pequeno rover Perserverance pousou, na cratera Jezero, a 18 de fevereiro –, liderada pela agência espacial norte-americana NASA, em cooperação com a sua congénere europeia ESA.

Paulo Chaves explicou ao Jornal Económico todo o envolvimento do consórcio português no desenvolvimento e validação da “cápsula cTPS de reentrada atmosférica”, durante os 50 minutos matinais que consagra ao footing no Tagus Park, perto de Oeiras. É esta cápsula, moldada em compósitos de cortiça, que trará até ao nosso planeta, em 2031, as amostras do solo de Marte.

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