A bolsa de Nova Iorque fechou a sessão desta terça-feira em terreno positivo e com ganhos expressivos, perante a divulgação de que o aumento das exportações norte-americanas em outubro acabou por se traduzir na primeira redução do défice comercial dos Estados Unidos desde o verão.
Wall Street acaba as negociações com os principais índices no verde, nomeadamente o industrial Dow Jones, que avançou 1,40% para 35.719,43 pontos, o financeiro S&P 500, que somou 2,04% para 4.685,46 pontos, e o tecnológico Nasdaq, que subiu 3,03% para 15.686,90 pontos. Por sua vez, o Russel 2000 valorizou 2,40% para 2.256,65 pontos.
A Apple disparou 3,54% para 171,18 dólares depois de o Morgan Stanley ter elevado o preço-alvo da fabricante do iPhone de 164 dólares para 200 dólares. A Tesla também foi um dos destaques desta tarde ao ver os títulos subirem 4,24% para 1.051,75 dólares na sequência de o banco UBS ter aumentado o seu preço-alvo e referido que nenhum concorrente deverá chegar-lhe “nem perto” em 2022.
O preço do ‘ouro negro’ está a subir mais de 2%. O preço do WTI, produzido no Texas, está a disparar 3,21% para os 71,72 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent está a valorizar 2,75% para os 75,09 dólares.
“As preocupações com a Ómicron parecem ter cada vez menos impacto na procura. A Goldman Sachs indicou que o preço do mercado incorporou uma queda de 7 milhões de barris na procura, enquanto o impacto real pode ser negligenciável. Espera-se que nenhuma reserva dos Estados Unidos seja libertada até 14 de dezembro. Após essa data, possível correção a curto prazo sobre o petróleo bruto”, explicou Henrique Tomé, analista da XTB.
Quanto ao mercado cambial, o euro está a perder 0,15% para os 1,1269 dólares, enquanto a libra esterlina recua 0,17% face à moeda dos Estados Unidos, para os 1,3242 dólares.
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