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Teixeira Duarte com lucros de nove milhões no primeiro semestre

Grupo empresarial recuperou face aos prejuízos de três milhões obtidos no primeiro semestre do ano passado.
4 Setembro 2024, 18h23

O Grupo Teixeira Duarte lucrou nove milhões de euros no primeiro semestre do ano, recuperando face ao resultado negativo de três milhões de euros registado no período homólogo.

No que diz respeito ao volume de negócios, a construtora reportou um crescimento homólogo de 0,6% para 377 milhões de euros no semestre em análise. 

A atividade em Portugal mantevese ao mesmo nível de 2023, tendo o crescimento no Brasil e Moçambique compensado a redução de atividade em Angola e nos outros mercados. O destaque deste semestre quanto a este indicador vai para a Área Imobiliária que apresentou um crescimento significativo“, é referido no relatório intercalar enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

No que diz respeito à carteira de obras, o valor cresceu 15% para 1,2 milhões de euros.

Quanto ao EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a empresa sediada em Oeiras dá conta de um decréscimo de 7,4% para 42 milhões de euros em termos homólogos. 

O sector da Construção, cujo EBITDA recuperou para 15 milhões de euros, representou 35% do total do grupo nos semestre em causa. Contudo, “não foi suficiente para compensar a redução do EBITDA no sector Imobiliário, motivada pela não reavaliação dos Ativos em Angola no primeiro semestre de 2024″. 

Passando aos restantes sectores, a atividade do grupo na hotelaria mantém a trajetória de crescimento dos “últimos anos”, com destaque para o mercado angolano, que cresceu 12,6% no primeiro semestre.

“Na distribuição, realçase que, mesmo em ambiente económico desafiante, foi possível manter o nível de atividade com melhoria de EBITDA (+25,4%). O sector automóvel foi afetado, essencialmente, pelo condicionamento das importações decorrente da dificuldade de acesso a divisas, o que levou a uma diminuição do volume de negócios. Ainda assim foi possível melhorar ligeiramente a margem EBITDA”, explica o grupo. 

Os rendimentos operacionais ascenderam a 404,9 milhões de euros, caindo 6,2% em relação ao período homólogo, com Portugal a representar 43,7% desse total. 

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