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Temer: semipresidencialimo seria “extremamente útil” para o Brasil

“Agora vamos alongar esses estudos para verificar qual é o melhor momento da sua aplicação e eficácia”, disse o governante brasileiro aos jornalistas, aquando do encontro com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
Adriano Machado / Reuters
22 Agosto 2017, 10h56

O presidente brasileiro, Michel Temer, disse esta terça-feira, 21 de agosto, que acha o semipresidencialimo um sistema “extremamente útil” para o Brasil. Michel Temer disse que tem discutido o assunto com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Eunício Oliveira, e com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. No semipresidencialismo, apesar de haver um primeiro-ministro, o presidente mantém a força política.

“Acho uma coisa extremamente útil para o Brasil. A minha experiência tem revelado que seria útil. Tenho conversado muito com o ministro Gilmar Mendes, que hoje está no TSE, tenho conversado com o Rodrigo Maia, com o Eunício Oliveira. Temos conversado muito sobre isso. Se vai dar certo ou não, não sabemos, mas temos conversado sobre isso como uma das hipóteses muito úteis para o Brasil. Agora vamos alongar esses estudos para verificar qual é o melhor momento da sua aplicação e eficácia”, disse aos jornalistas no Itamaraty, onde ofereceu almoço ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes.

Questionado sobre a sua reforma política como está assente é coerente, o governante brasileiro respondeu que esse é um assunto de atuação do Congresso Nacional. “Ela está a ser feita pelo Congresso Nacional. Quando falo desse tema, estou a dizer que é natural da atuação do Congresso Nacional. [É] o Congresso que vai decidir isso”, sublinhou o presidente.

Quando os jornalistas perguntaram se os ministros do PSDB permanecem nos cargos, Michel Temer respondeu que eles estão “bem nos cargos” e “colaboram muito”. Desde a votação no dia 2 de agosto, em que foi arquivada a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer na Câmara dos Deputados, partidos aliados que têm pressionado o governo para obter ministérios atualmente ocupados por tucanos, dado que o PSDB votou dividido na apreciação da denúncia.

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