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“Temos professores a mais, infelizmente”. Rio defende o “redimensionar” da administração pública

“O lógico é que seja o segundo do Porto”, revelou também Rui Rio, quando questionado sobre qual o lugar que ocupará nas listas do PSD para as eleições legislativas de 6 de outubro.
25 Julho 2019, 09h55

O presidente do Partido Social-Democrata (PSD), Rui Rio, rejeitou a ideia de querer reduzir os funcionários da administração pública mas defendeu que o setor público “pode e deve” ser redimensionado à escala das necessidades do Estado português. “O mais importante é a arrumação dos funcionários públicos. Por exemplo, temos professores a mais, infelizmente”, afirmou Rui Rio à rádio Observador esta quinta-feira, 25 de julho, depois de ter sido questionado pela possibilidade de aumentos salariais na função pública.

O líder dos sociais-democratas  defendeu que deveria ser feita uma auditoria de gestão no setor público, “em termos de recursos humanos para gerir melhor”. Rio garantiu que, caso seja nomeado primeiro-ministro, vai promover esse tipo de auditorias. “Tem de ser feito, senão estamos a desperdiçar recursos”.

Sobre a possibilidade de vir a promover uma aumento do salário mínimo nacional (SMN), Rui Rio admitiu “que vai ser difícil”, devido a medidas de gestão que têm de ser impostas. Recentemente, o presidente do PSD defendeu que o SMN “tem de ser igual no público e no privado” e que em 2023, no final da próxima legislatura, ultrapasse os 700 euros. Em 2019, o SMN foi fixado nos 600 euros.

“Depende da nossa capacidade de conter a despesa corrente”, explicou. O social-democrata concluiu a ideia admitindo ser uma opção “emagrecer a administração pública”.

Já sobre as eleições, sobre qual o lugar que ocupará nas listas do PSD para as eleições legislativas de 6 de outubro, Rui Rio revelou: “O lógico é que seja o segundo do Porto”.

Questionado depois pelo seu polémico tweet, afirmando que o Partido Socialista (PS) tem copiado o PSD em matérias programáticas, Rui Rio explicou que “não se trata de cópia”, soluções em iguais matérias depois dos sociais-democratas.  “O PS só falou de carga fiscal depois do PSD apresentar uma reforma da carga fiscal”, disse.

Também indagado sobre se apoiaria a escolha do atual ministro das Finanças, Mário Centeno, para a liderar o Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente do PSD afirmou positivamente. “Se tiver condições para suceder a Christine Lagarde, com certeza que tem o meu apoio, obviamente que tem o meu apoio”.

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