Muito antes da entrega oficial a Bruxelas, o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) já era alvo de críticas sobre uma eventual excessiva concentração de investimento na administração pública, especialmente na área da transição digital. A acusação era de que a ‘bazuca’ iria apoiar principalmente o sector público. O documento entregue a 22 de abril divide os 650 milhões de euros alocados entre áreas (100 milhões para a ‘Capacitação Digital das Empresas’, 450 milhões para a ‘Transição Digital das Empresas’ e o restante para a ‘Catalisação da Transformação Digital das Empresas’), mas não entre as três componentes: competências, empresas e administração pública.
Questionado sobre o tema, André de Aragão Azevedo disse que é importante contextualizar a forma como o PRR foi distribuído em termos macro. “O Governo teve desde logo uma grande preocupação, que foi definir as três áreas de foco principais: resiliência, transição climática e transição digital, e dentro da transição digital procurar uma distribuição mais ou menos equitativa, diria muito equilibrada mesmo, em relação aos três componentes principais: as competências, as empresas e a administração pública”.
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