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Temperatura bipolar: setembro traz chuva e calor à Europa

O mês de setembro vai ter dias de verão e de inverno. Enquanto o Norte da Europa vai continuar a sentir as ondas de calor, dias mais frescos e húmidos chegarão ao Sul.
4 Setembro 2017, 13h16

Tem sido um verão muito quente em toda a Europa, até para um Reino Unido habitualmente mais cinzento. Mas setembro chega com ‘mixed feelings’. A sabedoria popular diz que “setembro é o mês dos figos, e cara de poucos amigos”, e os especialistas confirmam. De acordo com seis meteorologistas consultados pela Bloomberg, este mês vai trazer dias estranhos e temperaturas voláteis em toda a Europa Ocidental. Às vezes com subidas da temperatura acima do normal, e noutras com dias que farão lembrar o inverno.

Mas aquilo que pode parecer à partida uma má notícia para os veraneantes, pode ser a salvação de uma grave e prolongada seca, que não se via desde 1992. Recorde-se que praticamente não choveu nos países do Sul da Europa desde o início da primavera. Há terras e culturas irremediavelmente perdidas e já há países, como a Itália, a tomar medidas de racionamento de água, para evitar um problema no abastecimento.

Agora a situação deve aliviar. Com a estimativa de dias mais frescos, na Europa Ocidental, devem reduzir-se as necessidades de energia, permitindo aumentar as reservas para o inverno.

Na Europa do Sul e Leste, provavelmente, o calor vai continuar constante, na Polónia, a Norte dos Balcãs, e na Ucrânia até vai fazer história como o verão mais quente de que há registos.

Por outro lado, o continente europeu pode também vir a ser afetado pelas condições húmidas e ventosas que vêm do Atlântico, depois do furacão que devastou o Texas e o Louisiana, e que pode voltar a atingir os Estados Unidos, no fim de setembro.

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