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Tensões entre EUA e China penalizam bolsas europeias. Quebra de quase 3% dos CTT penaliza PSI 20

O principal índice bolsista português cai 1,11%, para 4.353,95 pontos, em linha com as principais congéneres europeias.
6 Agosto 2020, 13h04

O principal índice bolsista português (PSI 20) cai 1,11%, para 4.353,95 pontos, em linha com as principais congéneres europeias, num dia em que os investidores sentem uma nova escalada de tensões entre Estados Unidos e China.

“A marcar a manhã estão as declarações do principal diplomata da China afirmando que os EUA tentaram iniciar uma nova Guerra Fria entre as duas maiores economias do mundo. O conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Estrangeiras afirmou também que as relações entre os dois países enfrentam o maior desafio desde o estabelecimento de laços diplomáticos, culpando os EUA por essa deterioração”, comentou o Mtrader do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou na quarta-feira que Washington está preparada para banir mais aplicações de origem chinesa além da rede social Tik Tok, devido a questões de segurança nacional dos EUA. China e EUA vão voltar à mesa de negociações no dia 15 de agosto para debater novamente a primeira fase do acordo comercial.

Dados sobre as encomendas às fábricas alemãs também poderão influenciar os investidores. As encomendas contraíram menos do que o esperado no mês de junho. Assim, as encomendas às fábricas alemãs contraíram 11,3% em termos homólogos, no mês de junho, quando os analistas estimavam uma quebra de 18,5%.

Em Portugal, das 18 empresas cotadas no PSI 20, apenas duas valorizam e uma negoceia sem variação. A meio da sessão bolsista, o foco recai sobre os títulos dos CTT.

A empresa liderada por João Bento revelou na quarta-feira, depois do fecho da sessão, que obteve um prejuízo de dois milhões de euros nas contas do primeiro semestre de 2020. Em igual período de 2019, os CTT tinham registado um lucro de nove milhões de euros. Os CTT afundam 2,72%, para 2,50 euros.

As quebras do BCP (-1,75%), da Galp (-2,15%) e da NOS (-1,93%) também contribuem para a performance em baixa do PSI 20.

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