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Terreno do Banco de Portugal para novo edifício custou 42 milhões de euros

Banco de Portugal comprou no ano passado um terreno no Alto dos Moinhos com vista à construção de um novo edifício. No entanto, decisão final sobre localização da nova construção ainda não está tomada e mantém conversações com a Câmara de Lisboa.
10 Maio 2019, 13h01

O terreno que o Banco de Portugal (BdP) comprou para a construção de um novo edifício custou 37 milhões de euros, ainda que este valor ascenda a 42.018 milhares de euros com os custos de infra-estruturas do projeto. No entanto, o concurso para o projeto ainda não avançou, estando a instituição liderada por Carlos Costa a analisar o mercado.

Em março de 2018, o BdP comprou um terreno no Alto dos Moinhos com vista à construção de um novo edifício que irá albergar os serviços actualmente concentrados nos edifícios da Almirante Reis e da Rua Castilho, mantendo-se a sede na Baixa lisboeta.

“A rubrica terrenos apresentava, em 2018, um aumento de 42.018 milhares de euros relativo à aquisição do terreno com vista à construção de um novo edifício único de escritórios para o Banco”, refere o Relatório de Atividades e Contas de 2018 do BdP, divulgado esta sexta-feira.

Apesar desta aquisição, ainda não é certo que a construção do novo edifício avance neste terreno e o banco central ainda estará a analisar outras opções no mercado, mantendo conversações com a Câmara Municipal de Lisboa.

“Em 2018, aproveitando uma oportunidade de mercado, o Banco de Portugal adquiriu um lote de terreno no Alto dos Moinhos. Esta aquisição enquadra-se no objetivo de construção de um novo edifício de escritórios em Lisboa que permita concentrar os serviços que estão atualmente dispersos por quatro edifícios em diferentes locais da cidade”, justifica o BdP no relatório de atividades.

“A decisão relativamente à localização e futura construção do novo edifício de escritórios ainda não está fechada, estando a ser equacionadas todas as alternativas possíveis para uma solução que seja a melhor para o Banco de Portugal e para a cidade”, acrescenta.

A operação foi assessorada pela Sociedade Gestora do Fundo de Pensões, que o BdP salienta “ter experiência e conhecimento na avaliação e no investimento imobiliário”.

“Esta aquisição foi o culminar de um trabalho iniciado em 2015, que envolveu a elaboração de uma carteira de potenciais localizações, na cidade de Lisboa, com caraterísticas adequadas para acomodar o novo edifício de escritórios do Banco, e uma avaliação técnica profunda das alternativas identificadas, baseada em critérios de otimização de valias de localização, acessibilidades e de valores de mercado”, acrescenta.

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