Mudanças nas regras dos carregamentos leva empresa de Elon Musk a aumentar rede em 70% no espaço de 3 semanas.
A Tesla anunciou hoje a expansão da sua rede nacional de supercarregadores após a mudança nas regras da rede de mobilidade elétrica.
A companhia norte-americana anunciou a instalação de mais de 60 novos pontos de carregamento, “com mais a caminho”, com a rede a registar um crescimento de 70% em apenas três semanas.
Portugal abriga agora as “duas maiores estações de superchargeres no sul da Europa”, na Mealhada e em Fátima.
Na Mealhada, a estação conta agora com 40 supercarregadores, a maior do sul da Europa e o maior centro de carregamento rápido em Portugal.
Em Fátima, o centro conta agora com 32 postos, no que é o segundo maior supercharger da Europa meridional.
Noutros locais, prossegue o ritmo de obras: 12 novos postos em Alcantarinha e 8 em Loulé, ambos no distrito de Faro, e 4 em Alcácer do Sal, distrito de Setúbal.
Nas próximas semanas, Alcácer do Sal vai ganhar mais 18 postos de carregamento.
Por outro lado, a empresa anuncia que vai atualizar “várias estações existentes até ao final do ano, substituindo os carregadores V2 mais antigos por equipamentos V4 de última geração. Além disso, duas novas estações serão inauguradas em breve em Castelo Branco e Matosinhos, reforçando ainda mais a cobertura nacional”.
A Tesla garante que vai abrir “progressivamente a sua rede de superchargers a todas as marcas, os condutores portugueses beneficiarão de um carregamento mais acessível do que nunca. Com a tecnologia V4, carregar e pagar é simples: os clientes podem pagar diretamente com um cartão contactless, com os preços claramente indicados por kWh — sem necessidade do uso de qualquer aplicação”.
“Estas ações irão expandir ainda mais a cobertura nacional e melhorar a conveniência de carregamento para todos os condutores de veículos elétricos, uma vez que a rede de superchargers da Tesla será progressivamente aberta a veículos elétricos de todas as marcas”, assegura em comunicado.
Este mês, o Governo publicou o decreto-lei que confirma o fim da entidade gestora Mobi.E. As regras também implicam o fim da figura de Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Eléctrica (CEME), com os carregamentos a serem diretamente assegurados pelo Operador dos Postos de Carregamento (OPC) que passa a comprar a energia no mercado ou recorrendo à produção própria. Os CEME têm até 31 de dezembro de 2026 para ou se converterem em OPCs ou em prestadores de serviços.