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Têxtil e vestuário português exigem taxa de 20 euros aplicada às compras na Shein e Temu

O Diário de Notícias dá eco esta quinta-feira às preocupações da indústria portuguesa ao “ridiculamente baixo” valor anunciado por Bruxelas nas taxas sobre as compras nas plataformas digitais. Querem mais.
O Vestuário é o setor económico que mais afetado com a contrafação no nosso país: perdas de vendas anuais ultrapassam os 342 milhões de euros (7,6%).
22 Maio 2025, 14h30

O Diário de Notícias dá esta quinta-feira, 22 de maio, conta da preocupação que grassa entre as empresas portuguesas sobre as consequências para a indústria e o retalho das marcas europeias das plataforma chinesas.

A proposta da União Europeia de uma taxa de dois euros “é um valor ridiculamente baixo” e “um escândalo”, consideram as associações do têxtil e do vestuário, que exigem resposta rápida de Bruxelas para um comércio que dizem estar sem controlo.

As empresas portuguesas exigem uma taxa de 20 euros aplicada às compras em plataformas como as chinesas Shein e Temu. Estas plataformas têm mais de 75 milhões de utilizadores na Europa.

A União Europeia anunciou esta terça-feira, 20 de maio, que se prepara para impor tarifas sobre os milhões de encomendas que chegam da China. A medida acaba com a isenção aduaneira das encomendas de valor inferior a 150 euros, a maior parte das veze importadas diretamente para os consumidores.

A decisão da União Europeia que vem sendo falada há bastante tempo segue o exemplo dos Estados Unidos, que acabou com a isenção aduaneira em produtos até 705 euros, no início deste mês.

 

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