[weglot_switcher]

Thierry Aubry: “Ainda há muitas coisas por descobrir no Côa”

O arqueólogo, que há mais de duas décadas se dedica a decifrar a arte do Côa, dá-nos algumas pistas sobre o futuro, que passa pela aposta na qualidade e satisfação do público que visita o Parque Arqueológico do Vale do Côa, pela criação de sinergias e pela atração de jovens talentos.
12 Setembro 2021, 13h00

Do passado para o futuro, com desvios pelo presente, conversámos com quem trata por “tu” o tempo longo da Arqueologia. Thierry Aubry, diretor científico da Fundação Côa Parque não esconde a força motriz do seu ânimo e motivação: o imenso potencial do Vale do Côa. O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) assinalou em agosto o seu 25.º aniversário.

O simbolismo é, por si só, enorme. 25 anos sobre uma enorme polémica, um movimento social, uma decisão política arrojada. Fixada no papel pelo primeiro governo de António Guterres a 10 de agosto de 1996. 25 anos depois, fez-se novamente história, quando se juntaram duas “peças”, com uma luz perfeita. Quis o acaso que as últimas rochas observadas no dia 10 de agosto de 2021 revelassem um novo animal e método de gravação.

O PAVC possui mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, predominando as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 30.000 anos. A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e, em 1998, como Património da Humanidade, pela UNESCO.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.