A empresa chinesa que detém a rede social TikTok quer dar resposta à onda de instâncias governamentais europeias que têm proibido os seus trabalhadores de terem nos seus dispositivos de trabalho a aplicação daquela rede social. Parece ter sido neste âmbito que lançou, tanto na União Europeia como no Reino Unido, uma iniciativa a que chama “Projeto Clover”.
A Bytedance, proprietária do TikTok, quer provar a sua tese de que as acusações em causa não têm fundamento e para isso procura estabelecer contacto com as várias instituições, de forma a esclarecer sobre o seu compromisso com a segurança dos consumidores. Neste âmbito, vai abrir centros de proteção de dados na na Irlanda e na Noruega.
As razões apresentadas pelas instituições para a decisão focam-se sobretudo em dúvidas sobre a temática da privacidade e da cibersegurança, que poderão estar a ser postas em causa pela própria app. As suspeitas apontam para a possibilidade de informações confidenciais serem recolhidas pela app quando os utilizadores a descarregam, sendo depois entregues aos governantes da China.
Entre os organismos que avançaram com a proibição estão, por exemplo, a Comissão Europeia, o Conselho da UE e o Parlamento Europeu. Este último fez saber até que “recomenda fortemente” que os deputados não tenham a aplicação instalada nos seus dispositivos pessoais.
A chinesa Bytedance garante que não partilha quaisquer dados com Pequim, e sublinha que é administrada de forma independente, além de contestar as acusações de recolhe mais dados pessoais dos consumidores do que as apps de outras redes sociais.
Notícia atualizada às 15h49.
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