Há precisamente 25 anos, no dia 30 de agosto de 1999, o povo timorense votava a sua autodeterminação. Os resultados não deixaram margem para dúvidas, com o jugo indonésio a ser derrubado por mais de 78% dos eleitores. Hoje, “Timor é um exemplo de reconciliação e de paz”, diz, sem hesitar, Xanana Gusmão. No entanto, recorda, em dois momentos, 2006 e 2008, a estabilidade do país foi novamente testada.
A chave esteve na campanha de sensibilização levada a cabo pelo Estado, que “todo o povo aceitou”. “Não há risco, não há mais conflitos. Bem-vindo, desenvolvimento. Isto foi essencial”, continuou. E é a mensagem do desfecho da reconciliação com a Indonésia que Timor-Leste quer passar aos Estados de África em conflito.
Na breve entrevista dada ao JE, o líder timorense abordou a reforma da Justiça no país. No plano da cooperação entre Portugal e Timor-Leste, Xanana Gusmão recorda a visita, no início de junho, da ministra da Justiça a Díli. “Estamos a orientar toda a cooperação de Portugal para a reforma no sector da Justiça, que se divide no médio e longo prazo”, afirmou.
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