Tomás Correia garante que não há qualquer semelhança entre o Montepio e o BES, nomeadamente à relação entre a Associação Mutualista Montepio Geral e a Caixa Económica (que é o banco), detida pela primeira.
Questionado sobre o fantasma que paira sobre uma semelhança entre os dois casos, o presidente da Associação Mutualista, sem nunca referir o nome do BES disse que “a situação é exatamente inversa”.
“Associação mutualista vive com os seus próprios recursos. Nunca recorreu a qualquer crédito da Caixa Económica”. E explicou que no caso do BES a casa mãe e os acionistas pediam crédito ao banco”. Já no Montepio “nunca houver recursos ao crédito por parte da Associação”. E reforçou que a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) “tem meios, liquidez, disponibilidade”.
Tomás Correia garantiu que “não há contaminação” entre as duas instituições (Associação e banco). “O que há é que o setor bancário e segurador experimentaram várias dificuldades e irão continuar a fazê-lo. E obviamente isso conduziu a que as diversas organizações apresentassem prejuízos”.
O presidente da AMG explicou que “a nossa atividade bancária e seguradora apresentou resultados, ainda que negativos, são inferiores aquilo que é a sua quota de mercado”. Para 2017 o plano da associação já é regressar aos resultados positivos em ambas as áreas: seguradora e bancária.
O responsável pela Associação foi ainda muito crítico relativamente à notícia de hoje do Público que dá conta de que a KPMG, num relatório anexo às contas de 2015, alertou que a AMMG tinha capitais próprios negativos acima de 107 milhões de euros.
“A questão mais chocante para nós foi a afirmação de uma espécie de falência relativamente a esta Associação. Para nós estamos perante uma afirmação que não corresponde à realidade”, afirmou Tomás Correia, numa conferência de imprensa convocada para esclarecimento desta notícia.
Segundo o responsável, esta notícia “é alarmista, não ajuda o movimento mutualista, financeira, não ajuda as insituições portuguesas, as portugueses e os portuguesas”. Tomás Correia
“Não há qualquer situação de insolvência” e os “capitais próprios são positivos nas contas individuais”, que são aquelas que devem ter sido em conta.
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