Segunda-feira, 2 de junho
Evento em destaque: BdP divulga dívida pública até abril
Portugal quer manter a trajetória de redução do rácio de dívida pública dos últimos anos apesar da instabilidade política e, de acordo com a generalidade dos analistas, conseguirá fazê-lo com mais ou menos esforço – e mesmo considerando o atual ambiente global desfavorável. Ainda assim, o stock de dívida tende a subir na primeira metade do ano, algo que se tem verificado em 2025 e deve manter-se em abril.
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Terça-feira, 3 de junho
Evento em destaque: Assembleia volta aos trabalhos
Depois da contagem estar finalizada, o Parlamento volta a reunir para iniciar nova legislatura, devendo ser eleito o Presidente da Assembleia da República na terça-feira, sendo expectável que José Pedro Aguiar-Branco se mantenha no cargo. O Chega será a segunda maior força política, uma novidade em democracia, e há um novo partido representado no hemiciclo: o Juntos Pelo Povo (JPP), com Filipe Sousa como deputado único. O novo Governo deve ser empossado no final da semana.
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Quarta-feira, 4 de junho
Evento em destaque: PMI na zona euro em maio
O indicador prospetivo voltou a entrar em zona de recessão na leitura mais recente (abaixo de 50 pontos), ilustrando a falta de otimismo entre as empresas europeias causado pela guerra comercial decretada pelos EUA. Outros indicadores de sentimento pintam um cenário menos negativo, como o da Comissão Europeia, espelhando a incerteza e volatilidade na economia global.
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Quinta-feira, 5 de junho
Evento em destaque: Reunião de política monetária do BCE
A incerteza criada pela política comercial norte-americana não dá sinais de acalmar e a mira de Donald Trump está cada vez mais apontada à UE, ameaçando a frágil recuperação que se começava a ver no Velho Continente. As vozes para que o BCE não corte mais até haver maior clareza quanto ao curto prazo vão crescendo, mas para junho o mais provável é mesmo nova descida de juros, a oitava desde o pico de 4,5% e que deixaria a taxa de referência em 2%.
Sexta-feira, 6 de junho
Evento em destaque: Criação de emprego nos EUA em maio
A economia norte-americana contraiu no primeiro trimestre, ainda que pouco (0,2% depois da revisão em alta da semana anterior), e os sinais têm sido mistos, agravando as questões em torno do impacto na economia real do ziguezague tarifário de Trump. A expectativa para os dados desta sexta-feira está cifrada em 130 mil postos criados, um ligeiro recuo em relação aos 177 mil de abril que superaram as projeções da altura.
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