A Toyota viu os seus lucros líquidos subirem até aos 4,1 biliões de ienes (25,7 mil milhões de euros) nos nove meses entre abril e dezembro de 2024, tratando-se de um aumento anual de 3,9%. Este crescimento foi impulsionado pelo aumento de vendas de modelos híbridos e por um iene mais franco.
Contudo, a fabricante japonesa observou um lucro operacional de 3,67 biliões de ienes (32,12 mil milhões de euros), um valor que representa uma quebra de 15,25% face a igual período de 2023. Em contraste, as receitas aumentaram 4,85% para 35,67 biliões de ienes (22,42 mil milhões de euros).
Com todos estes valores, a Toyota está confiante e aumentou as perspetivas de lucro operacionais anuais em 9%, tendo como base os esforços num corte de custos gerais da fabricante, isto num momento em que registou o segundo trimestre consecutivo de quebra no lucro operacional. Segundo a Toyota, o seu lucro operativo entre outubro e dezembro, na ordem dos 1,2 biliões de ienes (7,6 mil milhões de euros), afundou 27% face ao período homólogo.
No total do ano, a fabricante japonesa aportou vendas de 10,8 milhões de veículos em 2024, uma quebra face aos 11,2 milhões reportados no ano anterior. Ainda assim, conseguiu proteger a sua posição em relação à Volkswagen e salvaguardou o título de maior fabricante mundial, já pelo quinto ano consecutivo.
A Toyota atribuiu vendas mais fracas por conta do aumento da competividade entre fabricantes asiáticas, uma vez que a chinesa BYD tem causado danos a vários concorrentes, nomeadamente europeus.
Além do reforço das perspetivas anuais, a Toyota revelou ainda a construção de uma nova fábrica em Xangai, que vai concentrar a produção de baterias de lítio e de automóveis elétricos, prevendo-se uma capacidade de produção na ordem das 100 mil unidades sob a marca de luxo Lexus a partir de 2027.
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