Em 2025 a força de trabalho nos países da OCDE vai ser composta por mais de um quarto de trabalhadores da geração Z, segundo o estudo da Michael Page “Geração Z no Mercado de Trabalho”.
Esta geração está a deixar uma marca no mercado de trabalho, tendo uma maior consciência social e ecológica. A geração é defensora da igualdade e tende a procurar ambientes de trabalho que considerem “a diversidade como um aspeto prioritário e promovam a inclusão”.
O estudo revela que 28% dos profissionais da geração Z afirmam que “eliminar a disparidade salarial entre homens e mulheres é a sua maior prioridade no que toca à diversidade, equidade e inclusão”.
Em Portugal al principal diferença desta geração para as anteriores está no facto de esta ser menos comprometida. De acordo com o estudo, cerca de 25% têm contratos a termo certo ou temporários ou são freelancers, algo que só acontece a cerca de 21% dos profissionais com idades entre os 30 e os 64 anos.
O setor da indústria transformadora é considerado pouco atrativo por esta geração, enquanto a área da saúde é a mais procurada, com cerca de 10% desta geração a trabalhar neste setor.
O salário é um dos aspetos que a geração considera importantes. No entanto, outros fatores são valorizados, como a flexibilidade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. O estudo conclui que cerca de 54% dos jovens procuram um novo emprego por estarem descontentes com o salário atual.
O modelo de trabalho também é importante para esta geração, com um terço dos colaboradores a trabalharem hoje com mais frequência no escritório do que há 12 meses.
Os jovens profissionais priorizam o bem-estar físico e mental, com 20% dos inquiridos da geração Z a enumerarem a saúde mental como a sua prioridade no trabalho.
Jéssica Mendes Ferreira, senior manager na área de Healthcare da Michael Page, afirma que “num mercado de trabalho altamente competitivo, compreender as expectativas da Geração Z é essencial para atrair e reter talento. Esta geração valoriza a flexibilidade laboral, o bem-estar e um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. Além disso, dá prioridade a iniciativas sólidas de DE&I, a um propósito claro no trabalho e a oportunidades contínuas de aprendizagem e crescimento”.
“Para motivar e envolver estes profissionais desde o primeiro dia, as empresas devem investir em estratégias eficazes, como um onboarding digital envolvente, o acesso a tecnologias inovadoras, uma cultura de feedback e reconhecimento, percursos de progressão de carreira estruturados e programas de mentoria personalizados”, refere Jéssica Mendes Ferreira.
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