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Nova primeira ministra finlandesa defendeu semana de trabalho mais curta, mas medida não vai avançar

Sanna Marin defendeu a medida em agosto de 2019 enquanto era ministra, mas o seu Governo não tem qualquer intenção de avançar com a medida.
6 Janeiro 2020, 15h19

Notícia corrigida a 7 de janeiro: Sanna Marin defendeu uma semana de trabalho mais curta em agosto de 2019 e não após ter tomado posse como primeira-ministra, conforme avançou a fonte original desta notícia, o Daily Mail.

A nova primeira-ministra da Finlândia defendeu uma semana de trabalho mais curta enquanto ministra, mas o seu Governo não pretende avançar com esta medida.

Sanna Marin de 34 anos, a segunda chefe de Governo mais jovem do mundo, referiu há cinco meses que esta medida iria permitir aos trabalhadores passarem mais tempo com as suas famílias. “Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com suas famílias, entes queridos, hobbies e outros aspectos da vida, como a cultura”.

Perante as notícias que saíram na imprensa internacional na segunda-feira – em sites como o Daily Mail, The Guardian, Independent ou o CNBC -, várias fontes do Governo de Helsinquia garantiram que a medida não está de todo em cima da mesa.

Antes de se tornar primeira ministra, Sanna Marin ocupou o cargo de ministra dos Transportes da Finlândia. Enquanto esteve no cargo, Marin defendeu semanas de trabalho mais curtas para melhorar o relacionamento e a produtividade dos funcionários.

Atualmente, na Finlândia, é normal trabalhar oito horas por dia, cinco dias por semana. “É importante permitir que os cidadãos finlandeses trabalhem menos. Não se trata de governar com um estilo feminino, mas de oferecer ajuda e manter as promessas aos eleitores”, salientou então Sanna Marin.

Sanna Marin foi eleita no país nórdico em dezembro, numa coligação de centro-esquerda com outros quatro partidos, todos chefiados por mulheres, três das quais com menos de 35 anos.

O conselho do Partido Social Democrata da Finlândia votou 32 contra 29 a favor de Sanna Marin, em detrimento da rival Antti Lindtman, para assumir o posto mais alto do governo da antiga Antti Rinne.

Em novembro, a Microsoft no Japão tomou uma iniciativa ousada numa tentativa de melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, introduzindo um fim de semana de três dias para os seus funcionários. Os resultados mostraram que a produtividade aumentou em 39,9%.

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