Um tribunal de Nova Iorque recusou a tentativa de Donald Trump em suprimir uma multa imposta ao empresário que o obrigará a pagar 10 mil dólares (cerca de 9.490 euros) diários por não ter cooperado com uma investigação aos seus negócios.
Foi no final do mês passado que o ex-presidente norte-americano foi acusado de desacato ao tribunal por incumprimento de uma intimação imposta pela procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, na sequência de uma investigação feita à Trump Organization para verificar alegações de fraude por parte da empresa para a tornar mais favorável a empréstimos e redução de impostos.
Para tal, era necessário que o empresário apresentasse os documentos solicitados na investigação, algo que não aconteceu.
Na sequência do incumprimento desta intimação, o juiz Arthur Engoron multou Trump em 10 mil dólares diários, até que o ex-presidente dos Estados Unidos apresente os documentos requeridos pela procuradora-geral.
Segundo Donald Trump, os documentos solicitados estão perdidos e a sua advogada, Alina Habba considera a multa imposta ao seu cliente “exorbitante e injustificada” e o tratamento do seu cliente pelo tribunal “inconsciente e indefensível”.
Apesar destes argumentos, o juiz manteve a sua decisão em multar Trump, o qual já tem uma multa acumulada na ordem dos 80 mil dólares (cerca de 75.890 euros).
O juiz criticou ainda um documento apresentado pela defesa de Trump que afirma que a empresa procurou os documentos solicitados por Letitia James, afirmando que este está “completamento isento de qualquer detalhe útil”.
Por seu turno, a equipa legal da procuradora-geral Letitia James afirma que a empresa “usou documentos financeiros fraudulentos e erróneos para o seu benefício económico”.
Já Donald Trump afirma que está a ser vítima da “maior caça às bruxas de todos os tempos”.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com