“Vamos terminar a nossa relação com a Organização Mundial da Saúde e redireccionar estes fundos para outras necessidades de saúde pública”, anunciou perante os jornalistas. “O mundo precisa de respostas da China sobre o vírus. Porque é que a China fechou pessoas as infectadas em Wuhan – não as deixando viajar para outros locais da China –, mas permitiram que estas pessoas viajassem livremente pelo mundo, na Europa e nos Estados Unidos?”, questionou o pesidente norte-americano esta sexta-feira.
O presidente aproveitou o momento para acusar a OMS de ser controlada pela China e formalmente anunciar o fim do financiamento à organização por parte dos EUA. O país contribui habitualmente com verbas entre 364 e 455 milhões de euros por ano, um valor que, segundo Trump, é muito superior aos cerca de 36 milhões de euros que a China envia para a OMS.
Na mesma conferência de imprensa, o presidente norte-americano fez referência aos tumultos em Hong Kong e anunciou novas sanções contra a China depois de, nesta quinta-feira, o Congresso Nacional do Povo do país ter aprovado uma nova lei de segurança nacional sobre a região autónoma que visa apertar o controlo naquele território, restringindo a atividade da oposição para conter novos episódios de confrontos dos ativistas pela democracia.
“As nossas medidas serão robustas e significativas”, anunciou o presidente, dias depois do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, ter notificado o Congresso de que a Administração Trump já não considera Hong Kong um território autónomo da China continental.
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