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Trump corta número de refugiados resgatados pelos EUA para mínimos de 40 anos

Nos próximos 12 meses, a administração de Trump só vai aceitar 18 mil refugiados para o programa de reinstalação, um número muito abaixo dos 30 mil recebidos no período anterior. Este programa de reinstalação fazia dos EUA um dos maiores territórios de acolhimento de refugiados.
27 Setembro 2019, 16h17

O governo de Donald Trump anunciou que pretende reduzir para 18 mil o teto do número de refugiados que os Estados Unidos vão acolher no próximo ano fiscal, que começa a 1 de outubro. Uma parte destes 18 mil lugares vai ser atribuída exclusivamente a iraquianos – com quem os norte-americanos mantêm relações militares com o Iraque -, a refugiados da América Central e membros de minorias religiosas, noticia o jornal The New York Times.

O limite máximo agora estabelecido é muito inferior àquele que tinha sido fixado no ano passado (30 mil) e ainda bem mais reduzido do que foi definido no último ano da administração de Barack Obama (110 mil), em 2016.

De acordo com o Departamento de Estado, o limite de refugiados acolhidos nos EUA vai seguir as seguintes quotas: 5 mil para refugiados por perseguição religiosa, 4 mil para cidadãos do Iraque, 1,5 mil para cidadãos de Guatemala, Honduras ou El Salvador e 7,5 mil para outras nacionalidades ou motivações.

Esta medida pode, entretanto, ser barrada: de acordo com a agência Associated Press, a decisão final sobre o limite no número de refugiados depende do Congresso, que pode pressionar o governo a estabelecer um teto mais alto.

Ao longo das últimas semanas, o corte no programa de reinstalação de refugiados tem sido discutido na Casa Branca. Até agora, estava a ser afinada a forma como seria feito. As opções passaram por acabar de vez com o programa em vigor há anos ou por reduzir em metade o números de pedidos aceites. A segunda possibilidade foi a escolhida.

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