Donald Trump anunciou o prolongamento em 75 dias do prazo para a venda do TikTok, detido pela chinesa ByteDance, a investidores norte-americanos, adiando uma eventual proibição da rede social no país, no caso de a venda nas condições que exigiu não se concretizar.
Na sexta-feira, o inquilino da Casa Branca assinou uma ordem executiva que determina que a aplicação se mantém em funcionamento no país por mais dois meses e meio.
O anúncio segue-se ao bloqueio, pelo Governo da China, de um acordo para a venda da empresa a investidores norte-americanos, em retaliação à imposição de tarifas, apurou a Associated Press (AP).
Pequim recusou a oferta de Donald Trump de conceder um alívio das taxas alfandegárias em troca de um acordo sobre a venda da plataforma.
“Sobre a questão do TikTok, a China expressou a sua posição em várias ocasiões. A posição da China contra a imposição de taxas alfandegárias adicionais também é consistente e clara”, declarou, na quinta-feira passada, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun.
No dia anterior, o Presidente dos EUA havia proposto a redução de parte das taxas sobre as importações chinesas na condição de a ByteDance alienar as suas operações em território norte-americano.
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