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Tudo o que muda nos preços a partir de 1 de janeiro de 2025

A CP anuncia uma subida média de 2,02% nos preços dos bilhetes para o próximo ano. Andar de autocarro e metro também vai custar mais caro a não ser que tenha passe social, aí os preços mantêm-se. Já os preços da eletricidade carregada da EDP vão cair, em média, 5%.
DR
30 Dezembro 2024, 07h00

Uns sobem, outros descem, outros ainda mantêm-se – vai haver de tudo no preçário dos transportes do próximo ano.

Viajar de comboio vai ficar mais caro em 2025 e andar de metro e autocarro também para aqueles que compram bilhete diário ou ocasional. Já pelo carregamento mensal do passe, o utilizador vai gastar o mesmo.

Os preços dos passes e bilhetes ocasionais Andante, utilizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), vão manter-se, havendo apenas um aumento nos bilhetes de bordo da rede Unir. Os passes Andante mantêm-se nos 30 euros, os metropolitanos nos 40 e os bilhetes ocasionais Andante Z2 em 1,40 euros, os Z3 em 1,80 euros e Z4 em 2,25 euros. O tarifário para distâncias maiores também se mantém.

“Quanto ao bilhete de bordo da Unir, aumenta de 2,20 para 2,30 euros nas distâncias mais pequenas, de 4,40 para 4,60 euros nas intermédias e de 6,60 para 6,90 euros nas mais longas, segundo a proposta que foi a votação, a que a Lusa teve acesso”, referiu a agência noticiosa Lusa.

Também os preços dos passes Navegantes mensais com a duração de 30 dias se mantêm inalterados em 2025 para quem usa o Metropolitano de Lisboa.

Nos títulos ocasionais, os preços serão atualizados a partir de 1 de janeiro, andando a subida na casa dos cinco cêntimos, de acordo com o estabelecido pela AMT. Os preços serão os seguintes a partir do dia de Ano Novo:

  • Bilhete Carris/Metro: 1,85 euros
  • Zapping: 1,66 euros
  • Cartão Bancário: 1,85 euros
  • Viva Go: 1,85 euros
    • Bilhetes diários (24horas)
  • Carris/Metro: 7 euros
  • Carris/Metro/Transtejo (Cacilhas): 10 euros
  • Carris/Metro/CP: 11 euros

Já a CP – Comboios de Portugal anuncia uma subida média de 2,02% nos preços dos bilhetes para 2025, em linha com o índice de preços no consumidor apurado pelo Instituto Nacional de Estatística. Nos comboios urbanos de Lisboa e Porto, o bilhete inteiro pode subir entre cinco e 10 cêntimos, dependendo da zona.

Nas viagens entre Lisboa e Porto, no Alfa Pendular, em classe turística, o bilhete vai passar dos atuais  33,90 euros para 34,60 euros.  No mesmo percurso, também em segunda classe, o Intercidades passará de 26,85 euros para 27,40 euros.

Os preços para o Metro do Porto, para os passes e bilhetes ocasionais Andante vão manter-se em 2025. Contudo há um aumentos no preço dos bilhetes comprados a bordo.

“Assim, os passes Andante municipais continuarão a custar 30 euros, os metropolitanos 40 euros e os bilhetes ocasionais Andante Z2 1,40 euros, os Z3 1,80 euros e Z4 2,25 euros, mantendo-se o restante tarifário para distâncias maiores. Quanto ao bilhete de bordo da Unir, aumenta de 2,20 para 2,30 euros nas distâncias mais pequenas, de 4,40 para 4,60 euros nas intermédias e de 6,60 para 6,90 euros nas mais longas, segundo a proposta que foi a votação, a que a Lusa teve acesso”, referiu a agência noticiosa Lusa.

Quem utiliza o Cartão EDP Charge (CEME) na via pública vai beneficiar da diminuição anunciada pela EDP Comercial. “Tendo em conta a evolução favorável dos mercados de energia, os preços da eletricidade carregada vão ser reduzidos, em média, em 5%, com efeito a partir de 1 de janeiro de 2025”, refere a elétrica em comunicado.

No que diz respeito à energia elétrica a Entidade Reguladora para os Serviços Energéticos (ERSE) disse que no mercado regulado de Portugal continental, “as tarifas transitórias de venda a clientes finais em Baixa Tensão Normal (BTN) apresentam, em média, uma variação de 2,1%” tanto em termos anuais, quanto em termos mensais.

“Para ilustrar o impacte da variação mensal de 2,1% no mercado regulado, entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, apresenta-se o efeito no total da fatura de eletricidade para as tipologias mais representativas de clientes residenciais, que se traduz num aumento entre 0,64 e 1,60 euros na fatura mensal, sem contabilizar as taxas e impostos. Com taxas e impostos, a fatura mensal apresentará reduções entre 0,85 e 0,91 euros no início do próximo ano, devido à alteração legislativa que aumenta o valor do consumo de energia sujeito à taxa reduzida de IVA”, explica a ERSE.

As portagens são outra área onde vai existir subidas de preço, embora em alguns troços os preços se mantenham alterados. A Brisa Concessão Rodoviária referiu que a partir de 1 de janeiro de 2025 entra em vigor um novo tarifário, com uma atualização de 2,21%.

“Assim, 52 das 93 taxas de portagem aplicadas a veículos de Classe 1 vão ser atualizadas em 2025. Do total de portagens aplicáveis na rede BCR, 44% mantém-se sem alterações de valor face a 2024”, referiu a organização.

Taxas de portagem cobradas na longa distância a veículos de Classe 1

Principais percursos em longa distância Atualização em cêntimos Valor
A2/A6 – Percurso Marateca/Caia 0,35 15,05
A1 – Lisboa/Porto 0,70 24,60
A2 – Lisboa/Algarve 0,60 23,30

Evolução das taxas de portagem cobradas nos principais percursos urbanos a veículos de Classe 1

Principais percursos urbanos – elevada frequência de automobilistas Atualização em cêntimos Valor
A5 – Lisboa/Cascais                 —- 1,50
A5 – Lisboa/Oeiras 0,05 0,40
A9 – CREL 0,15 3,70
A3 – Porto/Valença 0,20 9,95
A4 – Porto/Amarante 0,25 4,70
A1 – Sublanço de Alverca (A1/A9)/Vila Franca de Xira II 0,05 0,50
A1 – Sublanço Vila Franca de Xira II/Vila Franca de Xira I                 —- 0,25
A1 – Sublanço Espinho (IC24)/Carvalhos                 —- 0,70
A2 – Sublanço Fogueteiro/Coina                 —- 0,85
A3 – Sublanço Maia/Santo Tirso 0,05 1,15
A4 – Sublanço Ermesinde/Valongo 0,05 0,40

Lusoponte também aumenta portagens

Ponte 25 de Abril (2024) Aumento (em cêntimos) Ponte 25 de Abril (2025) Ponte Vasco da Gama (2024) Aumento (em cêntimos) Ponte Vasco da Gama (2025)
Classe 1 2,10 0,05 2,15 3,20 0,05 3,25
Classe 2 4,60 0,10 4,70 7,15 0,15 7,30
Classe 3 6,20 0,10 6,30 10,55 0,20 10,75
Classe 4 8,05 0,15 8,20 13,55 0,25 13,80

As rendas devem sofrer um aumento que pode ir até um máximo de 2,16%

Produtos como o pão e o leite devem ficar mais caros, conforme antecipou a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação (ACIP) e a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenalac) à Rádio Renascença.

Nas telecomunicações também há mexidas. A Meo e a Vodafone são dois casos de operadoras que vão proceder a subidas dos tarifários aos consumidores, enquanto a Nos e a Digi vão manter os preços que já se encontram a praticar. A Meo, por exemplo, vai proceder a mexidas no valor da inflação, devendo rondar os 2,6%, enquanto a Vodafone admite apenas mexidas pontuais nos tarifas para alguns clientes.

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